CSCs brasileiros atuam como Global Business Services
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CSCs brasileiros atuam como Global Business Services

Um levantamento elaborado pelo Instituto de Engenharia de Gestão (IEG), com aproximadamente 100 empresas que possuem Centros de Serviços Compartilhados (CSCs) no Brasil, indicou que um em cada cinco CSCs tem atuado também como Global Business Services (GBS), um modelo organizacional projetado para fornecer serviços padronizados globalmente, e não só a nível nacional.

O CSC é uma estrutura centralizada que padroniza processos em busca de uma excelência operacional, sendo capaz de abarcar demandas de diversas áreas de uma empresa. O objetivo é dar maior fluidez aos processos e aumentar a produtividade.

Sendo assim, segundo explica Lara Pessanha, sócia e responsável pela área de inteligência de mercado do IEG, os CSCs vêm desempenhando um papel fundamental na otimização dos processos operacionais das organizações, aumentando as suas vantagens competitivas e auxiliando a expansão orgânica de seus negócios.

Pessanha avalia que o resultado do levantamento promovido pelo IEG denota que uma parte significativa dos CSCs brasileiros atingiu um nível de maturidade estrutural mais integrada, estratégica e globalizada na entrega de serviços, o que permite que atuem como GBS.

A executiva ressalta que uma parcela das empresas que possuem um CSC no Brasil é multinacional. “Devido às especificidades do país, como o idioma e a complexidade tributária, muitas dessas empresas optam por criar um centro aqui e fazer dele um hub para atender também outros países.”

Já no Brasil, cada vez mais empresas têm passado pelo processo de internacionalização. É o que apontam informações coletadas pela MIA (Market Intelligence Application), plataforma de dados sobre Centros de Serviços Compartilhados do IEG, que apurou que 25% dos CSCs já atendem unidades no exterior.

A sócia do IEG destaca que, ainda segundo o levantamento realizado pela instituição, 21% dos CSCs pretendem ampliar sua atuação para Global Business Services no decorrer dos próximos anos. “Esse percentual demonstra que o modelo de serviços compartilhados está em plena expansão no país, consolidando-se por meio da busca das empresas por padronização e excelência operacional em nível internacional”, observa.

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