A saúde suplementar no Brasil está passando por um momento peculiar em que uma transformação é necessária, com a introdução de novos modelos que visam otimizar todo o ciclo logístico, resultando em uma redução significativa de custos para indústria, distribuidores, hospitais, convênios e, o mais importante, maior qualidade e segurança no atendimento aos pacientes.
Em um cenário marcado por inflação elevada e aumento dos custos de medicamentos e insumos, o setor logístico enfrenta desafios substanciais. Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), no terceiro trimestre de 2022, o segmento de planos de saúde médico-hospitalares somou um prejuízo operacional na ordem de R$ 5,5 bilhões.
A sinistralidade atingiu níveis alarmantes, atingindo cerca de 90%, o que significa que as despesas das operadoras se aproximaram perigosamente de 90% de suas receitas. Esse ambiente é resultado do aumento na demanda por cirurgias, consultas médicas e procedimentos represados durante a pandemia, bem como dos crescentes custos associados a medicamentos, insumos e tecnologias médicas complexas.
“Além disso, a aprovação apressada do rol exemplificativo sem considerar os custos atuariais agravou os desafios, enquanto o mau uso dos planos de saúde, fraudes e abusos de prestadores de serviços continuam a sobrecarregar o setor”, afirma Danilo Magri, CEO da Logmed
A busca por maior eficiência na saúde suplementar é um desafio constante e vital. Em um setor específico como OPME (Órteses, Próteses e Materiais Especiais) é fundamental que líderes do mercado se reúnam para debater e implementar soluções inovadoras e específicas que beneficiem a todos as partes envolvidas.
A transformação em andamento na saúde suplementar no Brasil é um sinal claro de que para oferecer melhores serviços e cuidados à saúde dos pacientes é preciso reduzir custos e melhorar a eficiência em todos os elos da cadeia de saúde suplementar, abordando questões fundamentais para o futuro da logística OPME no Brasil.
E foi isso que a Logmed Soluções Logísticas Integradas buscou promover, no último dia 24 de outubro de 2023 no World Trade Center (WTC) em São Paulo, em seu 1º Summit de Logística OPME reunindo alguns dos maiores nomes do setor em um dia inteiro de debates sobre “Logística OPME e seus desafios” e “Customer Excellence – As oportunidades que não vemos”.
Durante o evento, gestores de grandes organizações convidadas à discussão como a ABBOTT, STRATTNER, INPART, 3M, ZIMMER Biomet e MEDTRONIC chegaram a conclusão da necessidade da criação de uma organização, uma frente de negócios, com empresas e representantes do setor para buscar medidas efetivas quanto ao custo da saúde suplementar no Brasil, em relação a maior agilidade de recebimento e pagamentos de cirurgias eletivas.
Os dois fóruns realizados provocaram os painelistas convidados para uma produtiva discussão sobre os mais variados temas que abrangem a logística OPME. Pela manhã, os painelistas compartilharam suas experiências e visões sobre os principais desafios da logística OPME abordando temas como estoque consignado, tecnologia, entregas urgentes, auditoria, entre outros.
Já no período da tarde, na mesa de debates “Customer Excellence – As oportunidades que não vemos”, nomes como Leticia Baltazar – Gerente Geral na ABBOTT, Lisandra Abreu – Diretora de Planejamento Estratégico na MEDTRONIC, Joselito Cardoso – Diretor Comercial Novos Negócios na INPART e Rodolfo Amaral – Gerente de Projetos e Processos Especiais Customer Service na Logmed Soluções Logísticas trouxeram à tona insights e cases valiosos de como elevar a excelência no atendimento ao cliente em um setor tão específico e melhorar a eficiência em todos os elos da cadeia de saúde suplementar.
“O 1º Summit de Logística OPME deu um primeiro passo de um movimento de novos eventos que visem fomentar informações, necessidades, peculiaridades e desenvolvimento da logística OPME. “Foi muito produtivo reunir tantos nomes de peso e obter significativos insights neste primeiro summit do setor organizado pela Logmed. Já estamos ansiosos para o futuro e as oportunidades que teremos de moldar a logística OPME no Brasil”, declara Magri.