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Cresce número de pais que abrem carteira de investimento no nome dos filhos

Fazer um “pé de meia” para garantir o futuro dos filhos é uma prática antiga e, durante muito tempo, ela estava associada principalmente à poupança. Os pais abriam uma conta bancária do tipo para os filhos e, ano a ano, depositavam quantias que se acumulavam e rendiam de acordo com a taxa de juros do momento. Nos últimos anos, entretanto, esse pé de meia tem ganhado um novo status: cada vez mais pais abrem uma carteira de investimentos no nome dos filhos. Como o objetivo é de longo prazo, os investimentos em diferentes produtos financeiros trazem retornos significativos e muito acima da média da tradicional poupança, especialmente por conta da taxa Selic estar em baixa no novo cenário econômico.

Na RJ Investimentos, escritório de agentes autônomos credenciado à XP Investimentos e membro do G20, o número de clientes que desejam abrir carteiras de investimentos no nome de seus filhos só cresce. Nos oito primeiros meses de 2019, essa demanda já é 27% maior que a registrada durante todo o ano de 2018. No ano passado, esse crescimento também já havia sido percebido no escritório, quando houve um aumento de 30% em relação a 2017.

No último Raio X do Investidor Brasileiro publicado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), os filhos também apareceram na lista das principais respostas para a pergunta: “Qual destino você pretender dar para o dinheiro da sua aplicação financeira?”.  De acordo com o relatório, 9% afirmou que investiria em educação, incluindo os filhos, e 5% respondeu que todo o investimento seria deixado para o futuro dos filhos.

O sócio da RJ Investimentos, Antonio Gabriel MPC, explica que qualquer pessoa pode criar uma carteira de investimentos para os filhos assim que eles nascem. Ele esclarece que, enquanto os filhos são menores, ela fica sob responsabilidade dos pais, que podem transferir recursos para essa carteira dentro de um limite permitido individualmente por estado. O ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação) é um imposto estadual, competindo cada estado estabelecer a sua alíquota, que não pode passar de 8%, definida pela

O sócio destaca que o aumento do número de pais que investem pelos filhos pode ser explicado por diversos fatores. Entre eles está o maior acesso à informação e, portanto, ao conhecimento a respeito dos investimentos, além disso, das recentes mudanças no cenário econômico no Brasil, especialmente em relação à previdência.

“No passado, os juros altos da renda fixa garantiam um excelente retorno. Agora, as coisas mudaram, e as pessoas precisarão se reinventar para garantir sua estabilidade financeira”, diz. MPC conta que o investimento feito pelos pais pode, inclusive, influenciar o empreendedorismo nos filhos. Isso porque eles terão em mãos, logo no início de suas carreiras, um montante de recursos que demorariam muitos anos para captar.

Educação financeira de berço

O sócio lembra ainda que, além do objetivo mais óbvio, que é garantir uma reserva de recursos para os filhos, essa decisão de abrir uma carteira de investimentos no nome deles pode ser uma excelente forma de educação financeira. Se a criança é ensinada desde pequena sobre a sua própria carteira de investimentos, as chances de ela permanecer poupando e investindo são muito maiores. Por outro lado, caso não haja um engajamento dos pais, vai ser um cheque em branco quando a criança atingir a maior idade.

“O conhecimento sobre investimento no Brasil ainda é muito raso. No seu último Raio X, a Anbima testou o conhecimento espontâneo das pessoas sobre o assunto e chegou à conclusão que 54% da população brasileira não conhece nenhum produto financeiro. Isso já está mudando, mas essa transformação pode ser mais rápida se os pais ensinarem aos filhos desde pequenos”, conclui.

Sobre a RJ Investimentos

Fundada em 2008 por Alexandre Bueno do Prado e Eduardo Bueno do Prado, a RJ Investimentos é um escritório de agentes autônomos de excelência, especializado no segmento de clientes alta renda / private. A empresa faz parte do G20, formado pelos 20 maiores escritórios credenciados à XP Investimentos e conta com altíssimo índice de satisfação de seus clientes: seu NPS (net promoter score) marca 91 numa escala de 100, um dos mais elevados do mercado. 

A RJ Investimentos possui uma carteira de R$2,4 bilhões em patrimônio assessorado, conta com uma equipe de mais de 50 assessores e tem a meta de alcançar R$10 bilhões em patrimônio assessorado até 2020. A empresa atua em todo o Brasil, possui escritórios no centro do Rio de Janeiro e em São Paulo, na região do Itaim Bibi. Mais informações:  https://www.rjinvestimentos.com.br/.

Fonte: Klaus Gambarini/edb Comunicação

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