Dino

Com Ramen, rede de restaurante japonês busca se firmar em SP

27/1/2022 – Acredito que, igualmente ao sushi, em alguns anos, até os botecos de esquina estarão servindo o lámen

Com cerca de 160 unidades em todo o planeta, Misoya Ramen almeja popularizar prato tradicional da culinária japonesa no Brasil

Quando se fala em comida japonesa, logo vem os sushis, sashimis, temakis e toda uma variedade de combinações que os restaurantes especializados oferecem aos clientes. Há um prato tradicional no país oriental, porém, que ainda não é tão procurado por aqui, mas, segundo empresários do ramo da gastronomia japonesa, deve ganhar cada vez mais espaço no Brasil: o missô lámen (pronuncia-se “ramen”).

A iguaria é o prato principal da rede de restaurantes Misoya Ramen, que está presente em quase todos os continentes, atuando nas maiores capitais, e possui cerca de 160 unidades em todo o mundo, sendo aproximadamente 140 no Japão.  No Brasil, a primeira e única unidade da franquia se localiza em São Paulo, cidade que possui uma comunidade estimada em mais de 1 milhão de descendentes de japoneses. Para Márcio Koji Ikawa, sócio-diretor do Misoya Brasil, a previsão é de que o missô lamen caia no gosto da população brasileira cada vez mais. “Acredito que, igualmente ao sushi, em alguns anos, até os botecos de esquina estarão servindo o lámen”, diz.

Os principais ingredientes do prato são soja, arroz maltado, cevada e sal, compondo uma receita que é uma espécie de sopa com macarrão e que traz como nutrientes uma série de proteínas e fibras, além de vitamina B1, B2, B6, B12, E, K, ferro, cálcio, magnésio, fósforo, potássio, carboidratos, ácido fólico e zinco. 

Inevitavelmente associado ao miojo, Ikawa afirma que, muitas vezes, esta é a única maneira de explicar o que é o lámen para quem ainda não conhece o prato . “Acho inevitável essa associação, mas quando explico para os clientes, ressalto que o miojo leva em torno de 3 minutos para ficar pronto, ao passo que nosso lámen leva quatro horas!”, diz. “O miojo seria um hambúrguer de fast food e o nosso lámen, um hambúrguer artesanal”.

Para Ikawa, o Ramen ainda é pouco conhecido no país pelo fato de a maioria dos restaurantes autênticos dedicados à culinária japonesa, até pelo fato dos altos custos, não têm como foco o público brasileiro, e sim os descendentes de japoneses e os japoneses.

As melhores casas de lámen em São Paulo, prossegue ele, estão situadas, justamente, em regiões com muitos descendentes japoneses. “A Misoya tem o intuito de expansão de rede, portanto o nosso público-alvo são brasileiros. Motivo que nos levou a escolher o bairro da Consolação como o primeiro ponto da rede. A cada dia que passa, muitos brasileiros experimentam nossos pratos e retornam trazendo seus amigos”, afirma.

O empresário ressalta a qualidade dos produtos utilizados na preparação dos pratos, que são importados do Japão. “Nosso lámen mais barato custa 48 reais e isso pode assustar algumas pessoas, que sabem que um miojo, por exemplo, custa em torno de R$ 4. Então, a pessoa pode pensar: “como pode custar dez vezes mais?”. Mas eu prefiro pensar que ela pense: “Se custa dez vezes mais , o negócio deve ser muito bom”

Para saber mais, basta acessar: https://www.ramenmisoyabrasil.com/ e https://www.instagram.com/misoyabrasil/

Website: https://www.ramenmisoyabrasil.com/

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