Tecnologia ajuda restaurantes com falta de mão de obra
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Tecnologia ajuda restaurantes com falta de mão de obra

Em média, 29% dos empresários do setor de bares e restaurantes do Brasil pretendem contratar mais funcionários até o final de 2024. É o que aponta um levantamento recente da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), que chama a atenção para o aumento na demanda, impulsionada por elementos como a alta na temperatura na maior parte do país, pagamento do 13º salário e festas de fim de ano.

A entidade destaca que, apesar das perspectivas positivas, as empresas do setor têm de lidar com entraves como a dificuldade em encontrar profissionais qualificados. De acordo com o estudo, apesar da demanda por novos profissionais, 89% dos donos de bares e restaurantes acham difícil, ou muito difícil, ocupar as vagas com candidatos capacitados.

“Hoje, o maior desafio, não só meu, mas de todos os donos de qualquer ramo que precisa da mão de obra, é ter essa mão de obra, ter a pessoa que se dispõe a vir trabalhar”, afirma Cristiano Araújo, dono da Hamburgueria Burguer Game.

Araújo destaca que, por conta disso, muitos empresários do setor de bares e restaurantes não exigem muita qualificação: “Muitas vezes, a gente contrata a pessoa, dá todo o treinamento e ensina, mas mesmo assim não consegue arrumar alguém que tenha disponibilidade”. 

O empresário relata que, muitas vezes, um dos dilemas mais comuns ocorre logo após a contratação: “A gente faz o teste e, no dia, tudo corre bem, mas quando tem um fim de semana puxado, o profissional desiste, o que pode atrapalhar. Outras vezes, marcamos entrevistas e o interessado não aparece”, afirma.

Renato Almeida, CEO da Consumer, empresa especializada em sistemas de gestão para restaurantes, observa que a contratação é muito recorrente no ramo de bares e restaurantes, por ser repleta de atividades que dependem de atividade humana e, principalmente, por muitos donos de restaurantes não estarem cientes da possibilidade de automatizar alguns processos internos. 

“Porém, ao mesmo tempo que os restaurantes, bares e pizzarias precisam muito de atendentes, cozinheiros e garçons, esses são cargos que lidam diretamente com o público, e, se é cometido um erro, pode comprometer a imagem e até a lucratividade do negócio”, diz.

Tecnologia auxilia setor de alimentação e food service no país

Almeida ressalta que a tecnologia tem revolucionado o setor de alimentação e food service no Brasil ao proporcionar a chance do pequeno e médio empresário ter em mãos as mesmas ferramentas que o grande empresário tem. “Isso inclui ferramentas de aceleração de processos, automação, e, hoje em dia, até de atendimento”, explica.

Ele destaca que os restaurantes percebem como um atendimento ágil pode trazer um bom resultado para o negócio. “Quando ele [empresário] percebe isso, nota como é importante manter um nível de qualidade e usa a tecnologia para isso”.

Almeida observa que, atualmente, uma série de tecnologias podem ajudar em tarefas essenciais desses locais. 

“Vamos começar pelo básico, a tecnologia deve estar presente na gestão interna do bar, restaurante, pizzaria e hamburgueria. O dono do restaurante não pode ficar mais à mercê de erros humanos que podem ocorrer na hora de contar um estoque ou lançar um pedido”, explica.

Para o CEO da Consumer, há a junção de dois fatores: atendimento pelo WhatsApp e a existência de tecnologias avançadas e acessíveis ao pequeno e médio empreendedor. “O restaurante deve atender pelo WhatsApp, porque é onde todo mundo está acostumado a se comunicar, e usar recursos tecnológicos para realizar esse atendimento com agilidade, de forma organizada e sem erros, que é a parte mais difícil”.

Consumer desenvolve solução de BOT para WhatsApp

“Quando notamos essa dificuldade de contratar, treinar e manter o colaborador, vimos que podíamos automatizar mais um processo dentro do restaurante, já que as principais dúvidas nos pedidos via WhatsApp eram quase sempre as mesmas: qual é o cardápio, qual o horário de funcionamento, etc”, conta o CEO. 

Almeida conta que esse tipo de informação pode ser passada do restaurante para o cliente de forma imediata, apenas usando tecnologia. “Notamos que era possível unir a IA (Inteligência Artificial) a essa ferramenta, com a criação de um atendente virtual que vai além de informações básicas”.

“Foi a partir disso”, prossegue Almeida, “que criamos o Bot para WhatsApp da Consumer, que integra com o ChatGPT”, afirma.

A Abrasel também traz a afirmação de que a IA está sendo amplamente utilizada pelo mercado de bares e restaurantes. Em média, 28% das empresas desse setor já aderiram à modalidade. Para o CEO da Consumer, diversos fatores contribuem para esse índice: “Foi uma união de fatores, começou com essa dificuldade pré-existente de contratação, e juntou-se com a inovação muito rápida da IA”.

Almeida destaca que a Consumer desenvolveu o Bot do WhatsApp integrado à IA a fim de oferecer a resposta para um problema que pode atrapalhar donos de restaurantes que querem crescer, ver seus clientes felizes e vender mais, mas esbarra em entraves como atendimento falho, seja por não conseguir responder imediatamente, ou por cometer erros na hora do lançamento.

“O Bot da Consumer passa as informações direto do cadastro do restaurante no sistema. Os pedidos realizados são integrados ao sistema e o processamento da mensagem é imediato, então o cliente tem sua dúvida respondida na hora, independentemente da demanda”, finaliza. 

Para mais informações, basta acessar: https://consumer.com.br/