Porto de Suape busca ampliar operações e oferta novos lotes
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Porto de Suape busca ampliar operações e oferta novos lotes

O Complexo Industrial Portuário de Suape, localizado em Ipojuca (PE), está disponibilizando três áreas para arrendamento (contrato de cessão de uso) por empresas. Dois desses lotes são destinados a terminais de granéis líquidos, instalações tradicionalmente usadas para armazenar biocombustíveis, petróleo e seus derivados.

Em comunicado, a administração do Porto de Suape (nome pelo qual é mais conhecido) afirmou que o arrendamento busca ampliar as operações de carga e descarga e expandir o potencial da zona industrial. 

Foi disponibilizado um vídeo com imagens, descrição e medidas dos lotes que estão sendo ofertados. As empresas interessadas têm até 30 de abril para encaminhar a manifestação de interesse à administração. 

Localizado a cerca de 40 quilômetros de Recife, o Porto de Suape surgiu como instituição pública em 1978 e é administrado por uma empresa estatal vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, segundo seu site oficial.

A estrutura abrange 17,3 mil hectares e atua como um importante centro logístico de importação e exportação interligado a aproximadamente 250 portos em todos os continentes.

De janeiro a dezembro de 2023, por exemplo, 1.509 embarcações atracaram no porto, que reúne mais de 80 empresas instaladas e em processo de implantação no local. Entre os empreendimentos, estão companhias do setor petroquímico, de geração de energia, de produção de alimentos, da indústria farmacêutica e naval.

“O Complexo Industrial Portuário de Suape representa uma fusão impressionante de visão estratégica e inovação. Com modernização constante e crescimento exponencial, Suape se estabeleceu não apenas como um pilar para a economia local, mas também como um marco relevante no cenário global”, afirma Leonardo Beltrão. 

Ele é especialista imobiliário da Multi Empreendimentos, empresa parceira do Novo Mundo Empresarial, um centro de negócios com localização próxima a Suape. Na visão de Beltrão, as atividades do porto têm levado, no decorrer dos anos, a um ciclo virtuoso de desenvolvimento econômico.

“A evolução do complexo portuário tem um papel catalisador na atração de empresas para a região de Cabo de Santo Agostinho. A modernização das instalações e a expansão de sua capacidade oferecem infraestrutura de ponta para os negócios e reforçam a confiança dos investidores no potencial econômico regional”, explica.

Beltrão ressalta a política de sustentabilidade de Suape. De acordo com o relatório mais recente disponível, a área do complexo abriga cinco unidades de conservação, que estão sob sua gestão. Há ainda um viveiro com capacidade de produção de 450 mil mudas de espécies nativas da Mata Atlântica, além de projetos de restauração florestal, de pesquisa e de educação ambiental.

“É importante reconhecer a influência do Complexo Industrial Portuário de Suape na comunidade local e no meio ambiente. A integração de práticas sustentáveis e o compromisso com o desenvolvimento socioeconômico da região são cruciais para assegurar que o Suape continue sendo um exemplo de progresso responsável e inclusivo”, assegura Beltrão.

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