São Paulo/SP 3/11/2020 – É imprescindível que, mesmo em situações atípicas, as empresas estejam preparadas para fornecer a segurança adequada às informações corporativas.
Estar em conformidade com os regulamentos internos e externos é uma peça-chave dentro das organizações nacionais e internacionais.
O compliance financeiro é o ato de estar em conformidade com os regulamentos internos e externos de uma organização, conforme resume a administradora de empresas Aline Cristina Correa, que define a aplicação desta técnica como uma peça-chave dentro das organizações nacionais e internacionais há muito tempo. “Com a crescente necessidade contemporânea de garantir a transparência e a ética dentro das empresas, os holofotes foram voltados aos sistemas de controle com o intuito de desenvolver ferramentas eficazes que possibilitassem uma maior segurança em todos os processos”.
A administradora diz que junto com a criação de ferramentas de segurança, deve-se aliar uma gestão mais robusta e focada na garantia de mitigação de possíveis riscos de fraude e corrupção, que são extremamente comprometedores à reputação e confiabilidade de empresas públicas e privadas. “Todo o sistema de compliance conta com inúmeros pilares que o sustentam, mas entre os principais destacam-se o Due Diligence (diligência devida), que visa não apenas auditar, mas também realizar um estudo, análise e avaliação aprofundada sobre determinado processo, garantindo que todas as informações relevantes sejam analisadas antes mesmo que qualquer ação seja tomada”. Com a aplicação desta etapa, Aline diz que as chances de uma empresa ser vítima ou utilizada como ponte para ações fraudulentas pode ser efetivamente reduzida.
Diante do cenário atual de pandemia, em que milhares de trabalhadores estão atuando em home office, prática que já vinha se tornando mais comum nos últimos anos, a profissional afirma ser mais importante do que nunca o compliance financeiro estar presente nas empresas e ser estritamente aplicado. “É imprescindível garantir que, mesmo em situações atípicas como a que se vive devido à Covid-19, as empresas estejam preparadas para fornecer a segurança adequada às informações corporativas e a eficácia das operações”.
O compliance se aplica da mesma forma, segundo Aline, aos poderes públicos, garantindo a fiscalização do erário. De acordo com o site da Controladoria Geral da União (CGU), a instituição agiu diretamente desde o mês de abril de 2020 em 38 operações especiais, juntamente com a Polícia Federal, Ministérios Públicos e demais órgãos parceiros no combate a desvios de recursos do governo federal que deveriam ser destinados ao enfrentamento da pandemia.
Para a administradora de empresas, a modernização ao longo dos anos trouxe à metodologia dos processos de conformidade mais agilidade, tornando-os ainda mais concretos e tecnológicos. “Esta modernização tem feito com que as empresas e instituições públicas tenham a possibilidade de rever e atuar fortemente nos pontos de fraqueza antecipadamente, a fim de garantir que ações suspeitas não ocorram com a facilidade que ocorriam há anos”.
Para finalizar, Aline afirma que estas revisões e atualizações do sistema de compliance precisam continuar ocorrendo periodicamente, afinal, novas técnicas para burlar esta checagem de processos, infelizmente, também são desenvolvidas diariamente, não importando se há um estado de normalidade nas relações administrativas ou um estado atípico, como o de agora.
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