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Cuidado com o plágio

Por Márcia Araújo da Silva*

Não corra riscos desnecessários, patenteie a sua criação

A Patente é um título de exclusividade. Logo, quem possui o registro de patente terá direitos de usá-la como julgar mais conveniente

Em vista disso, terceiros só poderão usufruir dos seus direitos com a autorização daquele que tem o registro de patente. Isto abre uma vantagem de mercado muito grande para quem procura investir em produtos inovadores, além da possibilidade de retorno financeiro com a comercialização deste ativo.

Mesmo assim, a incidência que crimes de plágio ainda é alta, este crime pode prejudicar seriamente uma empresa. Vem com a gente entender um pouco mais sobre essa questão

  1. O plágio

Plagiar nada mais é do que copiar ou usar o trabalho intelectual de outra pessoa ou organização. Existem duas formas de plágio. A primeira é quando se reivindica a autoria de conteúdos criados por terceiros e a segunda é criar algo muito semelhante com ideias comerciais já disponíveis no mercado.

Segundo a Constituição brasileira: Crime de Violação aos Direitos Autorais no Art. 184 – Código Penal, que diz: Art. 184. Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa.

  1. O que pode ser plagiado?

De forma geral, tudo que pode ser protegido, pode ser plagiado. Ou seja, todo tipo de propriedade intelectual: seja ela música, livro, teorias, nomes, marcas e identidades visuais.

Como você criador sabe, uma empresa investe anos em pesquisa de ponta e desenvolvimento de uma solução tecnológica para um determinado problema da indústria. Essa solução criativa e original tem grande impacto naquele mercado e representa a oportunidade de altos retornos financeiros para a empresa autora da criação.

Então, uma concorrente consegue lançar aquele produto no mercado antes e começa a obter ganhos sobre a ideia plagiada. Com certeza, é uma situação que gera grande estresse para os negócios.

  1. Como resolver?

Caso o autor consiga provar que aquela invenção é realmente de sua autoria as perdas da tecnologia inovadora são menores. A melhor forma de fazer isso é tendo o certificado de patente.

Significa que você buscou os meios oficiais e formais para que sua criação fosse avaliada e certificada por órgão competente. Contra um certificado como estes, emitido pelo INPI, fica bem mais difícil discutir e praticamente impossível continuar fazendo o uso indevido da criação por terceiros, certo?

Sobre a autora: Márcia Araújo da Silva é diretora executiva da empresa A Capelatto, especializada em registro de marcas e patentes.

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