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Refugiados

Prefeitura e ACNUR distribuem 400 máscaras de proteção para refugiados e imigrantes em centro de acolhida

Na cidade de São Paulo, durante a pandemia de Covid-19, a Prefeitura e diferentes organizações da sociedade civil têm unido esforços para proteger os setores mais vulneráveis da população, em ações de diversas naturezas realizadas em diferentes locais do município. Entre essas iniciativas está a distribuição de máscaras de tecido a imigrantes e refugiados abrigados em centros de acolhida municipais.

Na quinta-feira, 28/05, imigrantes e refugiados venezuelanos abrigados no CTA de São Mateus, receberam um lote de 400 máscaras, produzidas pelo coletivo Deslocamento Criativo, composto por imigrantes e coordenado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e Universidade de Campinas (Unicamp), no total de mil máscaras confeccionadas.

O trabalho em colaboração com as instituições obteve o reconhecimento da secretária de Direitos Humanos e Cidadania, Claudia Carletto. “Essas máscaras foram produzidas por mulheres trans, imigrantes e refugiadas. Nós trouxemos hoje 400 para distribuir no CTA e queremos agradecer o MPT, o ACNUR e Unicamp, por nos ajudar nessa iniciativa e reafirmar que a Prefeitura está à disposição para realizar esse trabalho conjunto visando dar proteção e segurança para a população imigrante da capital”, disse.

Os centros de acolhida são administrados pela SMADS e a secretária Berenice Giannella, recuperada após ter contraído a Covid-19, participou da entrega das máscaras no CTA São Mateus e estava bastante animada com a iniciativa. Outro secretário presente ao ato foi Luiz Álvaro Salles Aguiar de Menezes, de Relações Internacionais,

também integrante dessa ação intersecretarial com o ACNUR.

Entre os participantes do coletivo que produziu as máscaras estão imigrantes e refugiados que tiveram seus negócios afetados pela pandemia e resolveram aderir à iniciativa de ajudar outras pessoas nessas condições.

Maria Beatriz Nogueira, chefe do escritório do Acnur em São Paulo, falou sobre a importância da iniciativa.  “A pandemia do novo coronavírus é um desafio global que deve ser enfrentado por meio da solidariedade e cooperação de todos os setores e esta ação reforça o quanto as pessoas refugiadas estão contribuindo para propor soluções. É essencial assegurarmos que qualquer pessoa, independentemente de sua nacionalidade, possa ter acesso aos auxílios financeiros e aos serviços de saúde de forma plena, sem discriminação”, destacou.

Em outra ponta, a SMDHC vai distribuir 600 máscaras para imigrantes que estão alojados no CRAI Pari e 200 para os abrigados no CRAI Bela Vista, adquiridas do programa Costurando pela Vida, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho (SMDET).

O programa da SMDET visa dar oportunidade de trabalho para costureiras e artesãs. Estão previstas a produção de um milhão de máscaras e dispositivos médicos, com investimentos de R$ 2 milhões da Prefeitura de São Paulo dirigidos a entidades socais de artesanato e costura, convocadas por edital.

Em São Paulo há quatros centros de acolhida especializados para imigrantes e refugiados com capacidade  de 572 vagas, criados a partir de diálogo para recepção de imigrantes, entre as secretarias de Direitos Humanos e Cidadania e de Assistência e Desenvolvimento Social. São eles: CAI Bela Vista (110 vagas), CAI Pari (200 Vagas), CAEMI Penha (80 vagas) e CTA São Mateus (182 vagas).

A ação desta quinta-feira foi acompanhada pela secretária de Direitos Humanos e Cidadania, Claudia Carletto, de Assistência e Desenvolvimento Social, Berenice Giannella, de Relações Internacionais,  e por Maria Beatriz Nogueira, chefe do escritório do ACNUR em São Paulo.

Outras iniciativas:

A SMDHC criou a Rede Cozinha Cidadã para distribuição  de marmitas para alimentar a população mais vulnerável, em especial a população em situação de rua e suprir a escassez de alimentação provocada pela pandemia. Além de alimentar a população, o projeto tem como objetivo ajudar os estabelecimentos que precisaram fechar as suas portas.

Desde 23/4, foram distribuídas em média 7.500 marmitas por dia, inclusive nos finais de semana e feriados, em 13 rotas das Subprefeituras de Santana, Lapa, Pinheiros, Mooca, Santo Amaro, Vila Mariana e Sé (com dois pontos fixos).

Fonte: Assessoria de Imprensa da SMDHC

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