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Nutrição comportamental é estratégia que auxilia a saúde feminina

Bruna Pavão, consultora nutricional da Cuida Bem, indica que é preciso identificar os gatilhos que levam à alimentação exagerada

Dentre as doenças crônicas não-transmissíveis que mais afetam o público feminino no Brasil, a maioria está relacionada ao estilo de vida, como alimentação inadequada ou a prática insuficiente de exercícios físicos. A conclusão foi apresentada ano passado no estudo Saúde Brasil 2018, realizado pelo Ministério da Saúde. Para a consultora nutricional Bruna Pavão, da Marca Cuida Bem, o mês em que se comemora o Dia Internacional das Mulheres é uma oportunidade para repensar hábitos e adotar a nutrição comportamental, linha que procura mudar a relação das pessoas com a comida, o que, por consequência, pode impactar na melhoria da saúde da mulher.

Segundo a especialista, existem evidências de que situações estressantes, de ansiedade e mudanças hormonais interferem na dieta feminina. “Um artigo intitulado “Aspectos contextuais e pessoais influenciadores do consumo de chocolate” faz um comparativo da experiência vivenciada pelas mulheres e pelos homens quando ingerem esse tipo de alimento, e fica comprovado que para eles alterações de humor e aspectos emocionais não afetam o consumo de chocolate, ou seja, não aumenta e nem diminui. Ao contrário do que ocorre com as mulheres.”

E não é só por chocolates que as mulheres anseiam. Doces em geral costumam ser mais consumidos por elas. Por isso, substituições são um caminho indicado: ao invés de uma receita que leve açúcar refinado, opte por aquelas que tenham adoçantes naturais. Bruna indica que o consumo excessivo de doces contendo açúcar levam ao aparecimento de doenças como a diabetes, a obesidade, a hipertensão arterial e até mesmo ao Alzheimer. Nos doces açucarados contêm também alta quantidade de radicais livres, substâncias que com o tempo provocam o envelhecimento precoce das células do corpo.

“Para driblar o desejo de consumir chocolate, ou qualquer outro doce, a dica é apostar na ingestão de outros alimentos mais naturais, tais como as frutas melancia, caqui, banana e maçã, ou ainda em produtos sem adição de açúcares como a Paçoca com Chia, Quinoa e Amaranto, a Cocada e o Tablete de Amendoim da linha Cuida Bem. Dessa forma, a vontade é satisfeita com bons ingredientes para a saúde”, enfatiza.

Para garantir uma dieta baseada na nutrição comportamental é importante identificar os gatilhos que despertam o desejo pela comida. Muitas vezes, ele nasce da gula, uma das principais causadoras do ganho de peso e da ocorrência de doenças evitáveis. Bruna explica que ela pode ser desencadeada por diversos fatores, inclusive pelas memórias afetivas que associam o prazer de ingerir determinado alimento a situações alegres ou a pessoas.

A dica é se alimentar com mais atenção e, ainda, evitar comer de forma excessiva. “Para ajudar nesse processo, coma devagar e mastigue bem os alimentos. Aproveite para sentir os aromas da refeição antes de comer, pois o cheiro desempenha um papel importante na satisfação e alegria que sentimos. Assim o que for ingerido será apenas na medida necessária e de forma prazerosa. Além disso, evite associar o momento da refeição a atividades paralelas, como mexer no celular ou assistir TV.”

Uma outra vantagem de se comer bem, escolhendo corretamente os alimentos pelos nutrientes que oferecem, é beneficiar saúde como um todo, auxiliando dessa forma até mesmo a beleza da pele, o fortalecimento dos cabelos e das unhas devido à ação dos antioxidantes e das vitaminas E e C, do betacaroteno, do licopeno e do resveratrol. Para ter uma oferta maior de antioxidantes e vitaminas, vale apostar em diferentes tipos de alimentos. Tomate, nozes, amêndoas, manga, amendoim e mamão são algumas dentre várias opções disponíveis nos alimentos saudáveis.

Ainda, dentre os principais nutrientes que o público feminino deve ingerir estão o ferro e o ácido fólico. “O primeiro porque muitas mulheres podem sofrer perdas significativas durante o período menstrual”, sinaliza Bruna. São boas fontes de ferro quinoa, amêndoa e castanha do Pará, além do feijão, da beterraba e dos vegetais verdes, que possuem quantidades do mineral. Quanto ao ácido fólico, ele pode ser encontrado no espinafre e no abacate, por exemplo.

“Para mulheres entre 19 e 50 anos, o ideal é não fazer refeições volumosas e ao longo do dia realizar pelo menos três refeições principais diárias e pequenos lanches nos intervalos de cada refeição, apostando em snacks, frutas e lanches naturais. Para aquelas acima dessa faixa etária é preciso ter ainda mais cuidado com o excesso de sal por causa do elevado risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares ”, afirma a consultora nutricional.

Bruna ainda pontua que para conseguir aplicar completamente a técnica da nutrição comportamental ao dia a dia é importante: pensar sobre o tipo de alimento que será ingerido e evitar fazer refeições de modo automático, sentir a textura dos diferentes tipos de alimentos, conhecer os sabores predominantes (doce, azedo, salgado, amargo e umami), compreender os sinais do corpo que podem indicar a deficiência de determinados nutrientes e por fim se concentrar ainda mais no ato de se alimentar, dedicando atenção plena ao momento.

Sobre a Santa Helena

Uma das mais importantes indústrias de amendoim da América Latina, a Santa Helena é reconhecida pela tradição, qualidade e procedência de seus produtos. A empresa possui um vasto portfólio, com itens de referência nacional, como Paçoquita e Mendorato (amendoim japonês), campeões em vendas, entre tantas outras diferentes categorias, como a linha Troféu e as marcas de alimentação saudável Cuida Bem e First. 

A Santa Helena leva o melhor do amendoim para todo o território nacional há mais de 75 anos e, desde 1997, exporta para os mercados mais exigentes do mundo, como Europa, América Latina e Ásia. A empresa caminha ao lado da inovação para atender às expectativas de seus consumidores, dessa forma, investe constantemente em tecnologia, melhoria de processos, na qualificação de seus colaboradores e em rigorosos métodos de controle de qualidade da matéria-prima.

Com aproximadamente 1.300 colaboradores, o complexo industrial da Santa Helena está localizado em Ribeirão Preto, no interior paulista. Mais informações em www.santahelena.com.

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