Rio de Janeiro 5/1/2021 – A estratégia de venda de ativos imobiliários tem sido uma alternativa vantajosa para empresas que precisam de caixa diante da crise
O setor que cresceu mais de 100% durante a pandemia continua aquecido, impulsionado por e-commerce e por empresas que precisam se capitalizar. Vacância deve chegar a menos de 10% em quase todo o país.
O mercado de construções logísticas sai fortalecido da pandemia. A própria crise econômica – que levou donos de escritórios, galpões ou lojas a se desfazer de ativos para reforçar o caixa e evitar a negociação de dívidas – e o crescimento do e-commerce em mais de 70%, foram fatores que contribuíram para que a busca por galpões e condomínios logísticos desse um salto. Em 2020, as locações desses espaços tiveram um aumento de 134% entre janeiro e setembro, em relação a igual período de 2019. E, com a menor taxa de vacância já registrada pelo setor, a expectativa é que esse mercado continue crescendo em 2021.
“A estratégia de venda de ativos imobiliários tem sido uma alternativa vantajosa para empresas que precisam de caixa diante da crise que vivemos. E esse movimento deve continuar”, afirma o empresário Leonardo Martins de Almeida, CEO da Araguaia Empreendimentos, empresa especializada na construção de locação de galpões logísticos que viu a demanda por espaços dobrar durante a pandemia.
Pesquisa da consultoria JLL mostra que a vacância no segmento atingiu o menor patamar desde o início de sua série histórica em 2013. Foi registrada média de 17% em todas as regiões monitoradas pela pesquisa, predominantemente São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Em 2021, a taxa deve cair ainda mais, chegando a 15% no Brasil e a 9% no Rio de Janeiro. Em São Paulo, a vacância está próxima de zero, o que reforça a tendência de crescimento do setor. Só no primeiro semestre, a quantidade de galpões alugados no Estado de São Paulo, por exemplo, foi equivalente a 76% do realizado em todo o ano de 2019. As locações atingiram 394 mil metros quadrados no primeiro semestre.
Entre as empresas que contrataram novos espaços nos últimos meses estão Mercado Livre, Amazon, Lojas CEM e Leroy Merlin. Juntas, elas representam aproximadamente um quarto das locações no segundo semestre deste ano.
Empresas se preparam para demanda ainda maior em 2021
A construtora Araguaia Empreendimentos, dos empresários Leonardo e Leandro Martins de Almeida, que está há mais de 10 anos atuando nesse nicho de mercado de construção para locação e venda de galpões logísticos, atendendo empresas de todos os portes, confirma que o setor está aquecido e a expectativa é que 2021 registre um aumento duas vezes maior. “O que faz esse mercado permanecer em alta é o fato de os principais locatários serem empresas que não estão sendo afetadas negativamente pela pandemia, como alimentos e bebidas, bens de consumo, farmacêuticas e comércio eletrônico”, explica Leonardo Martins de Almeida, CEO da Araguaia Empreendimentos.
No atual cenário, este setor é uma das melhores alternativas para empresas que precisam de mais espaço para armazenar mercadoria e manter suas atividades aquecidas. “Por ser mais econômico, prático e vantajoso encontrar um lugar já pronto para receber operações logísticas e estoques, evita que a empresa disponha de um valor alto para investir no espaço”, ressalta Leandro Martins de Almeida, CEO da Araguaia Empreendimentos.
Nos próximos dias, a empresa vai entregar na Rodovia Amaral Peixoto, em Macaé, município do Rio de Janeiro, um galpão de 26 mil m2 de área total, sendo mais de 11 mil m2 de área construída, que será um supermercado da rede Dom Atacarejo, importante para a região. “Ganha o consumidor final e a população local. Um empreendimento deste porte gera oportunidade de emprego para a população local”, destaca o CEO da Araguaia Empreendimento.
A Araguaia Empreendimentos, dos empresários Leandro e Leonardo Martins de Almeida, atua há mais de 10 anos no setor de terceirização imobiliária por meio de aquisições, construção e locação de imóveis com foco em galpões, escritórios e condomínios logísticos em todo o território nacional.