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Máquinas mais resistentes evitam contaminações na indústria de alimentos

A população mundial deve chegar a 9,8 bilhões em 2050, segundo projeções da ONU. E um dos maiores desafios da humanidade será garantir alimentos para todos. Essa demanda crescente tem pressionado a indústria alimentícia a elevar constantemente a produtividade, sem deixar de lado os cuidados sanitários. Isso aumenta a necessidade de equipamentos mais eficientes e mais seguros.

Entre as inovações para aprimorar a indústria alimentícia estão sistemas de rolamentos e transmissão de potência com materiais especiais, como polímeros e aço inoxidável, que resistem a temperaturas extremas e a lavagens frequentes, sem o risco de oxidação e contaminação dos alimentos e bebidas.

“A maioria das pessoas ficaria surpresa com a quantidade de tecnologia usada para produzir seus alimentos preferidos”, afirma Steve Boyd, especialista sênior em engenharia de aplicação da Timken, empresa norte-americana que atua em projetos e na manutenção de equipamentos de empresas alimentícias, entre outras.

A Timken ingressou neste mercado em 2016, ao adquirir a EDT Corp., uma fabricante de rolamentos de polímero e de esferas de aço inoxidável para o processamento de alimentos e bebidas. Desde então, o grupo tem investido em pesquisa e desenvolvimento para aprimorar as capacidades técnicas dos equipamentos neste setor.

“Estamos enfrentando desafios nunca vistos”, diz Boyd. Por exemplo, uma panificadora industrial pode produzir mais de 500 mil pães por dia. A massa é misturada e amassada em máquinas pesadas; em seguida, testada e assada em grandes fornos, e, por fim, levada por esteiras transportadoras até as estações de fatiamento e embalagem. Em todos esses processos são utilizados rolamentos especiais, com materiais duráveis, que demandam pouca ou nenhuma manutenção. Isso permite aos fabricantes produzir mais em menos tempo e dentro dos padrões sanitários.

Os rolamentos especiais também são adotados em aplicações mais difíceis, como o processamento de aves. “Uma única instalação pode processar até 45 mil kg por dia. Processadores de aves escolhem nossas soluções devido ao tempo de operação e à capacidade de nossos produtos de resistir às suas práticas de lavagem completa”, explica Boyd.

Higienização constante

Outra preocupação da indústria de alimentos é a necessidade de higienização constante dos equipamentos. Os sistemas de polímeros e aço inoxidável contribuem de duas formas com esses esforços: sendo fáceis de limpar e reduzindo a possibilidade de corrosão nas máquinas e de contaminação dos alimentos pela ferrugem.

A Timken também desenvolveu um sistema de transmissão que não utiliza lubrificantes e conta com revestimentos especialmente formulados para resistir à corrosão. E até os menores detalhes são considerados: os pinos que conectam cada elo de corrente são endurecidos superficialmente com cromo para diminuir o desgaste, o que melhora o tempo de operação e reduz ainda mais o risco de corrosão. Este sistema de transmissão é usado em máquinas de embalagem de película plástica e na fabricação de sorvete.

Timken e Abecom

No Brasil, as soluções da Timken são distribuídas pela Abecom. Com sede em São Paulo e quase 60 anos de atuação, a Abecom atua com foco na redução de custos e aumento da produtividade, através da venda de produtos premium e serviços de preditiva para manutenção industrial. Atualmente, atende mais de 200 grupos industriais, que representam mais de 1 mil plantas fabris.

Além da matriz em São Paulo, a Abecom conta com mais 6 unidades de suporte e atendimento. Para saber mais, basta acessar: https://www.abecom.com.br/