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Mercado global de implantes dentários deve faturar US$ 18 bi até 2027

São Paulo, SP 16/3/2022 – As próteses confeccionadas com a tecnologia Emax, juntamente com computação gráfica para desenho dos dentes e impressão 3D, são as melhores opções do mercado.

Segundo dados da Research and Markets, somente em 2021, o faturamento atingiu US$ 11,30 bilhões. No Brasil, segundo a Associação Brasileira de Dispositivos Médicos (Abimo), são realizados cerca de 800 mil implantes por ano. Novas tecnologias tornam o procedimento mais confortável e seguro para pacientes.

Substituir um dente perdido por meio de implante está cada vez mais fácil e mais confortável para quem precisa do procedimento. Novas tecnologias e facilidades do tratamento estão impulsionando um mercado que não para de crescer. De acordo com a consultoria Research and Markets, que pesquisa o crescimento em nível global de várias atividades, o mercado de implantes dentários movimentou US$ 11,30 bilhões em 2021 e deve atingir US$ 18,80 bilhões até 2027.

No Brasil, por ano, são realizados pelo menos 800 mil procedimentos e colocados em torno de 2,4 milhões de próteses dentárias, segundo a Associação Brasileira de Dispositivos Médicos (Abimo), que representa os fabricantes do setor. No país, ainda de acordo com a entidade, mais de 90% do mercado de procedimentos dentários é atendido pela indústria nacional. Não foi à toa que fabricantes brasileiros do setor conseguiram fechar mais de US$ 2 milhões em novos contratos durante a International Dental Confederence and Arab Dental Exhibition (AEEDC) 2022, realizada em Dubai entre os dias 1º e 3 de fevereiro passado. Ao longo do ano, a expectativa é fechar mais de US$ 9 milhões em negócios envolvendo dispositivos odontológicos.

Para os pacientes, as expectativas geradas pelas atualizações tecnológicas também são animadoras. De acordo com a dentista especializada em próteses dentárias Naiá Carvalho, com os avanços verificados na área nos últimos anos, está mais fácil desenvolver próteses resistentes e duradouras. “As próteses confeccionadas com a tecnologia Emax, juntamente com tecnologia de computação gráfica para desenho dos dentes e impressão 3D, são as melhores opções do mercado atualmente”, informa.

A profissional, que tem mais de sete anos de experiência em Odontologia, comenta que o conforto e a funcionalidade proporcionadas pela tecnologia é eficiente até mesmo quando há grandes extensões do dente comprometidas, seja por cárie ou algum tipo de trauma. “Nesses casos, faz-se necessário empregar um procedimento restaurador através do uso de coroas. Elas possuem o objetivo de envolver todo o dente ou implante dentário, devolvendo assim sua função. As coroas do tipo Emax não contém nenhum material de núcleo metálico. Portanto, é completamente feita com um modelo especial de porcelana constituído de dissilicato de lítio”, comenta.

Para garantir a satisfação estética dos pacientes, as vantagens desse tipo de prótese, segundo a dentista, é sua aparência natural, pois é feita de material translúcido, que se assemelha à cor dos dentes. “O sorriso do paciente fica mais harmônico e esteticamente bonito. Além disso, ressalta-se sua alta resistência à fratura e melhor previsibilidade dos resultados quando se utiliza o sistema 3D, diminuindo assim as chances de falha na confecção da prótese e aumentando a satisfação dos pacientes”, detalha Naiá Carvalho.

Até julho de 2021, mais de 290 mil próteses dentárias foram entregues à população pelo Ministério da Saúde

O tratamento dentário com reabilitação oral é um dos serviços oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O programa Brasil Sorridente, criado em 2004 pelo governo federal, oferta o serviço de reabilitação oral de próteses por meio de laboratórios financiados pelo Ministério da Saúde e presentes em todas as regiões do país. Segundo dados do órgão, até julho de 2021, foram confeccionados e entregues à população 291.784 próteses dentárias.

Ainda de acordo com o Ministério, as principais doenças bucais verificadas entre os brasileiros e que podem ocasionar a perda de dentes ou outros problemas são a cárie dentária, placa bacteriana, gengivite, doença periodontal, traumatismo dentário, má oclusão e lesões na boca. Para atualizar os dados que orientam as políticas públicas voltadas para essa área, o governo iniciou no mês de fevereiro de 2022 a coleta de dados para entender o panorama da saúde bucal dos brasileiros. O último levantamento foi feito em 2010.

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