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Em tempos incertos, transformação digital agita o Brasil

São Paulo, SP 7/6/2021 – A Covid-19 acabou sendo responsável pela maior transformação digital no país, obrigando inúmeras empresas a investir muito mais em tecnologia.

Brasil, que antes da pandemia engatinhava em novos usos de tecnologia, agora tem cinco bons motivos para investir ainda mais.

Quinze meses depois dos primeiros alertas graves sobre a pandemia de Covid-19, o Brasil sente uma agitação em relação ao aumento no uso de novas tecnologias nos negócios, nos estudos, no lazer e até mesmo na área da saúde. Hoje em dia o mundo já se adaptou ao novo normal, mesmo contra sua vontade. E a transformação digital, que antes só avançava visivelmente em países como Estados Unidos, Singapura, Noruega, Suécia, Suíça e Dinamarca, agora é encarada como questão decisiva no Brasil.

Segundo Adriano Filadoro, diretor-presidente da Online Data Cloud, a Covid-19 acabou sendo responsável pela maior transformação digital no país, obrigando inúmeras empresas a investir muito mais em tecnologia. Vale a pena conferir os cinco principais motivos para as empresas agitarem a transformação digital.

1. Home office devidamente incorporado à rotina das empresas. “O trabalho remoto nunca foi tão valorizado como agora e cada empresa já encontrou meios de motivar e integrar mais suas equipes. Aquelas que foram pegas desprevenidas, que ainda não tinham digitalizado dados e informações estratégicas para os negócios, agora com certeza estão correndo atrás do prejuízo. Outro recurso bastante interessante são os desktops virtuais. Essa solução permite ao colaborador acessar o ambiente da empresa com todas as aplicações existentes. Ou seja, mesmo trabalhando remotamente, é como se ele estivesse em sua mesa de trabalho, com todos os dados de que precisa para dar continuidade a suas atividades de rotina. Até mesmo quando a pandemia chegar ao fim é prudente deixar desktops em nuvem em compasso de espera para que sejam ativados de acordo com a necessidade”.

2. e-commerce potencializado. “Quatro semanas depois do início da quarentena, em 2020, empresas já anunciavam aumento de vendas online entre 26% e 40%. Até mesmo serviços que já contavam com infraestrutura para vendas em sites e aplicativos se viram com uma demanda tão aumentada que foi necessário fazer upgrades às pressas. Quem largou na frente ganhou em competitividade. Nesse sentido, nunca antes o comportamento do cliente foi tão analisado. As empresas estão cada vez mais atentas à experiência do consumidor, avaliando suas preferências, o que influencia sua tomada de decisão e, inclusive, o que motiva a troca de uma marca, serviço, ou produto pela concorrência. Conhecer o consumidor em detalhes tem sido um dos importantes usos da Inteligência Artificial, que se concentra naquilo que a pessoa necessita e deseja – ou até mesmo naquilo que a pessoa ainda nem sabe que precisa e quer”.

3. Lives como meio de integração. “É fundamental observar bem os movimentos do mercado global, encarando os disruptores com curiosidade. Em última instância, eles indicam uma oportunidade de mudança. Foi o que aconteceu com as lives. Além do segmento do entretenimento, que soube reagir rapidamente à impossibilidade de cumprir com as agendas de shows para não aglomerar, também as escolas e empresas se adaptaram bem às palestras, aulas e reuniões virtuais em tempo real. Hoje em dia é possível ter aula até de ioga via internet. Com boa infraestrutura tecnológica, todo evento pode contar com estabilidade durante a transmissão para um sem-número de pessoas. Hoje, comediantes, palestrantes, professores, empresários, dentistas e médicos fazem lives. A intimidade criada com o público-alvo é tão grande que já é possível dizer que as lives vieram para ficar. Elas são prova de que o que se vende é mais que um serviço, é a experiência de resolver tudo mais rápida e convenientemente”.

4. Educação a distância como alternativa de ensino. “Mesmo que algumas escolas tenham implantado sistema de rodízio presencial, praticamente todas continuam com as aulas online. O ensino a distância – que ainda carece de muito aperfeiçoamento em determinadas regiões – é um dos ganhos deste período. O Brasil definitivamente está aprendendo a potencializar o ensino remoto. Não apenas no uso de plataformas online, mas também de recursos como podcasts, atendimento via WhatsApp, ou ainda aulas para pequenos grupos em ferramentas de comunicação como Skype, Zoom e Teams. Apesar disso, de acordo com o Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação, um em cada três brasileiros com 10 anos ou mais não tem acesso à rede mundial de computadores. Principalmente a população das classes C e D, além de habitantes das zonas rurais – exigindo um esforço tecnológico gigante nos próximos anos para corrigir essa deficiência”.

5. Maior uso da nuvem computacional. “Com tanto conteúdo gerado, é preciso criar ainda mais espaço de armazenamento em nuvem. Ao invés da hospedagem tradicional de TI, a multicloud (vários serviços em nuvem) desponta como uma necessidade. Se antes já era considerada uma grande tendência, em plena pandemia é praticamente um investimento obrigatório para muitos negócios. As empresas deixam de depender apenas de um fornecedor de nuvem, onde seus dados e serviços são armazenados e gerenciados, e passam a contar com uma gama maior de fornecedores. Essa é uma iniciativa de relativamente baixo custo que representa maior flexibilidade, inovação e inclusive conformidade regulatória. Esta é uma nova era de inovação nos negócios, mas há muito ainda que se desenvolver em termos de transformação digital”.

Fonte: Adriano Filadoro é especialista em Tecnologia da Informação e diretor-presidente da Online Data Cloud – www.onlinedatacloud.com.br

Website: http://www.onlinedatacloud.com.br

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