São Paulo, SP 29/3/2021 – “Quem tem fome, tem pressa”, disse o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho
Setor financeiro, líder em doações durante a pandemia, se organiza para doar cestas básicas para instituição fundada pelo sociólogo Betinho
Betinho já dizia: “Quem tem fome, tem pressa”. A frase histórica do sociólogo Herbert de Souza segue atual no Brasil de 2021, no momento em que a questão da insegurança alimentar volta à ordem do dia. De acordo com o Monitor de Doações da Associação Brasileira de Captadores de Recursos, apesar de uma grande onda de doações realizadas no primeiro semestre do ano passado, o volume de recursos disponibilizados se desacelerou e está estagnado em 2021. Para contribuir com o aumento dos donativos neste momento crítico, o setor financeiro, que tem liderado os esforços de distribuição de recursos, volta a se mobilizar e estimular a doação: nesta sexta (26), o Santander Brasil anunciou a doação de 100 mil cestas básicas para a Ação Cidadania, organização fundada por Betinho em 1993, o idealizador da campanha Brasil Sem Fome.
O Brasil ainda não tem uma cultura de doação tão arraigada quanto outros locais. De acordo com o World Giving Index, da CAF (Charities Aid Foundation), o Brasil é o 74º entre 126 países mais generosos do mundo, ou seja, há muito o que se avançar nesse tema. Por isso, o banco também lançou um desafio aos seus 44,6 mil funcionários: caso a marca seja igualada na forma de doações espontâneas, o Santander doará outras 100 mil cestas. Desta forma, a entidade receberá até um total de 300 mil unidades.
A Ação da Cidadania será responsável pela distribuição das cestas básicas em todo o Brasil – desde o início da crise de saúde, a entidade já beneficiou mais de 2 milhões de brasileiros com a entrega de 4,7 milhões de toneladas de alimentos nos 26 estados e no Distrito Federal. A ideia é utilizar a capilaridade e a rede de parcerias da organização social para levar as doações até as famílias mais necessitadas neste momento, o que inclui comunidades quilombolas, ribeirinhas e indígenas.
Com o engajamento dos funcionários, a ação vai além dos limites da responsabilidade corporativa, e se torna uma iniciativa de mobilização social, com o objetivo de inspirar mais pessoas e organizações a tomarem atitudes concretas para enfrentar os desafios impostos ao país pela pandemia de covid-19. Cada cesta básica terá o custo de R$ 50,00. Nesta semana, o banco também anunciou que irá antecipar para 30 de abril o pagamento integral do 13º salário a todos seus os funcionários.
Ao longo de 2020, os colaboradores já fizeram mobilizações voluntárias, em todas as regiões do país, e conseguiram doar, entre esforços próprios e de clientes, 792 toneladas de alimentos. Além disso, em setembro do ano passado, durante a Semana Santander – movimento global de cultura corporativa – a unidade brasileira do Grupo arrecadou R$ 7,2 milhões (metade doada por funcionários e clientes e metade pelo próprio banco) para a compra de cestas básicas pelo Programa Mães de Favela da CUFA (Centra Única de Favelas), beneficiando 20 mil famílias. Outros R$ 7 milhões foram doados por funcionários e pelo banco dentro do programa Amigo de Valor para cinco hospitais que estão na linha de frente do combate à pandemia.
Website: https://www.santander.com.br/sustentabilidade/sociedade/amigo-de-valor