Licença parental é um termo que ainda gera muitas dúvidas. Diferente da licença paternidade e da maternidade, a licença parental é um benefício que atende a todas as configurações familiares. Uma pesquisa realizada pelo Filhos no Currículo em parceria com a HR Tech Infojobs, revelou que a questão de licenças estendidas está entre os benefícios mais desejados pelos profissionais que têm filhos.
No will Bank, banco 100% digital com mais de 6 milhões de clientes em todo o Brasil, a licença parental é uma realidade desde 2022. Com uma cultura igualitária, o banco oferece 180 dias de licença para todos os colaboradores que tenham filhos biológicos, adotivos e/ou reprodução assistida, sem a necessidade de identificação de gênero.
A chegada de um bebê, ou a adoção de um filho, costuma, em geral, ser um motivador e impulsionador na carreira profissional. Um estudo realizado pela McKinsey revelou que 100% das pessoas entrevistadas gostariam de ter mais tempo junto à criança recém-chegada à família, e uma parcela significativa indicou que ao voltar para as atividades, se sentiu mais motivado e propenso a permanecer trabalhando na empresa por mais tempo.
A discussão é antiga, mas os benefícios registrados a partir dessa prática devem, com o tempo, ser reconhecidos e validados pela sociedade. A colaboradora Andréa Santana, do time de marketing do will Bank, que desfrutou da licença, é mãe de Gael, fruto da relação com a esposa Ana Luísa – que gerou a criança. Ana trabalha em uma consultoria enquadrada como empresa cidadã e, conforme manda a lei, teve acesso a seis meses de licença maternidade. Já Andréa, fracionou a licença. Tirou dois meses logo após o parto e, o restante vai usufruir quando a parceira retornar às atividades.
Outro exemplo do uso da licença é do colaborador Ciro Valente Filho, que acompanhou os primeiros meses do filho Otto. “Foi uma das melhores notícias que recebi. É muito importante ter a oportunidade de acompanhar o desenvolvimento do meu filho e participar dos cuidados. O que me deixou ainda mais feliz é ser um benefício inclusivo para todas as configurações familiares. Isto é uma grande representação de como o will Bank está preocupado com seus colaboradores e com a inclusão”, disse o staff engineer.
O banco digital acredita que com a criação de um ambiente de segurança psicológica não há motivos para que seus funcionários fiquem inseguros em relação a utilização do benefício. “Nosso objetivo foi buscar uma solução que atenda todas as configurações familiares e identidades de gênero de forma igualitária. Humanizar essas relações é um ponto de inflexão necessário e estamos satisfeitos com os resultados que esse acolhimento tem gerado em nossas pessoas colaboradoras, que estão mais engajadas, comprometidas e conectadas com a empresa”, afirma Alexandre Munhoz, COO do will Bank.
A aderência ao benefício de 180 dias é opcional, com possibilidade de usar a licença de uma vez só ou dividir em mais períodos. A saber que os períodos exigidos por lei são de 120 dias em caso de licença-maternidade para mães biológicas e adotivas e cinco dias em caso de licença paternidade. Para os colaboradores que tiveram o nascimento ou processo de adoção anterior ao lançamento da licença parental, o benefício se aplica normalmente e sempre é contado a partir da data de nascimento ou efetivação da adoção.