Um vídeo gravado no início de janeiro, durante uma tempestade em Balneário Camboriú, no litoral norte de Santa Catarina, viralizou nas redes sociais no último dia 29 (segunda-feira): um raio atingindo o pináculo do One Tower, construção exclusivamente residencial mais alta da América Latina, chancelada pelo Conselho de Edifícios Altos e Habitat Urbano – CTBUH, organismo internacional do setor de arranha-céus e design urbano sustentável, assinado pela FG Empreendimentos.
No vídeo é possível ver o momento exato que o raio atinge o para-raios no pináculo do empreendimento, e o que chama a atenção é o tempo que leva até o trovão ser ouvido. O engenheiro Rafael Morato explica que muitas pessoas imaginam que um para-raios é um sistema que atrai os raios, quando, na verdade, ele é um sistema que cria um caminho preferencial de baixa impedância para que o raio possa passar sem causar danos à estrutura e aos equipamentos.
“Quando o One Tower foi construído sabíamos que se tornaria um alvo preferencial para descargas atmosféricas, uma vez que se sobressai em altura aos empreendimentos circunvizinhos. Nesse contexto, não é apenas uma opção ter um sistema eficiente, mas sim uma necessidade intrínseca para um empreendimento desse porte. Sempre tivemos certeza de que ocorreriam descargas, e coube à nossa engenharia determinar esses pontos preferenciais, garantindo o funcionamento adequado e a tranquilidade dos moradores”, pontua o engenheiro da FG.
O sistema de proteção contra descargas atmosféricas utilizado no One Tower é do tipo estrutural, envolvendo a utilização de descidas através dos pilares do empreendimento para conduzir a descarga ao solo e criar uma gaiola de proteção para os usuários. Um prédio como esse possui uma fundação estrutural robusta, sendo a melhor forma de dissipação dessa energia. O engenheiro responsável pelo projeto, Cesar Ricardo Câmara da Silva, complementa: “Além disso, nossa fachada envidraçada possui uma estrutura totalmente equipotencializada com esse sistema, favorecendo também a condução em descargas parciais e laterais, que podem ocorrer como derivações da descarga principal”.
A construtora catarinense é uma das empresas que mais investe em tecnologia construtiva no país, contribuindo também para o desenvolvimento do segmento no Brasil.
Vídeo no link: https://drive.google.com/file/d/1rYTVqCfOe398pbOZEO8vzpXgs8mLuC1D/view?usp=sharing