Uma pesquisa recente, conduzida pela Kenan-Flagler Business School da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, aponta para um desafio significativo que as mulheres podem enfrentar no mercado de trabalho: o impacto da inteligência artificial generativa no meio corporativo.
O estudo revelou que aproximadamente 79% das mulheres trabalhadoras, totalizando quase 59 milhões, ocupam posições suscetíveis a interrupções e automação. Esse número contrasta com os 58% dos homens trabalhadores em situação semelhante.
Segundo a empresária e especialista em tecnologia, Cristina Boner, a pesquisa que destaca como as mulheres podem ser mais afetadas pela IA no mercado de trabalho é uma chamada crucial para a ação.
“A inteligência artificial, como ferramenta, é neutra, mas o seu desenvolvimento e aplicação muitas vezes refletem os vieses existentes na sociedade”, diz. “Se os dados usados para treinar algoritmos de IA não forem cuidadosamente selecionados e se a diversidade não for uma prioridade, existe um risco real de perpetuação e ampliação das desigualdades de gênero.”
Boner avalia que as mulheres podem ser desproporcionalmente afetadas, especialmente em setores onde já são sub-representadas. “Por isso, é vital que haja uma conscientização e uma abordagem proativa para garantir que a inteligência artificial seja uma força de inclusão, e não de exclusão”, salienta.
A empresária ressalta, ainda, a importância de se considerar a educação e o treinamento contínuo como instrumentos essenciais para mitigar os impactos negativos da inteligência artificial no emprego das mulheres. “Isso inclui não só a formação em competências técnicas, mas também a promoção do pensamento crítico, criatividade e habilidades interpessoais – áreas em que a IA ainda não pode substituir a capacidade humana”, explica.
Para mais informações, basta acessar: Cristina Boner | LinkedIn e https://www.guiaempreendedor.com/guia/cristina-boner-professora-megaempresaria-ti