Soja: correção do solo impulsiona indústria química nacional
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Soja: correção do solo impulsiona indústria química nacional

Dados do 6º Levantamento da Safra de Grãos 2022/23, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), apontam que a produção brasileira de grãos na safra 2022/23 pode chegar a 309,9 milhões de toneladas. As lavouras de soja representam quase metade desse volume – com uma colheita que deve girar em torno de 151,4 milhões de toneladas (20,6% superior ao registrado no ciclo anterior da oleaginosa). O estudo também aponta para um aumento de quase 5% na área dedicada à cultura de soja, que, com a devida correção do solo, atingiu 43,53 milhões de hectares no ano passado.

Além de condições climáticas favoráveis e da época do plantio, potencializar a plantabilidade e a proteção das plantas – para diminuir os riscos de se perder um volume significativo de grãos – pode assegurar produtos de qualidade superior. A busca por melhores resultados depende de medidas preventivas contra doenças e pragas, além do uso correto de fertilizantes. Daí surge a sinergia entre o agronegócio, a indústria de fertilizantes e defensivos agrícolas, e a indústria química.

Segundo a Conab, 70% dos grãos nacionais provêm de quatro estados: Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul e Goiás. Na opinião de João César de Freitas, diretor comercial da Katrium Indústrias Químicas – produtora de potassa cáustica e carbonato de potássio na América do Sul –, o uso de fertilizantes deve seguir a análise do solo e ocorrer com a dosagem certa da fonte indicada.

Freitas diz que, a partir do fornecimento dos produtos pela indústria química, a indústria de fertilizantes promove a mistura de compostos nutricionais destinados a aumentar o rendimento e a qualidade das culturas agrícolas. “Produtores de fertilizantes foliares utilizam cada vez mais, em seu portfólio de produtos, os sais de potássio produzidos nacionalmente. Durante a fase de frutificação, o potássio via foliar tem um efeito de ganho de produtividade significativo na lavoura. O que era uma prática própria das culturas perenes agora ganha espaço com os grãos”.

 

Fonte: João César de Freitas, diretor comercial da Katrium Indústrias Químicas – www.katrium.com.br