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Innovandi Open Challenge convoca startups para impulsionar o “net zero” no concreto

As startups do mundo todo podem desempenhar um papel de liderança em ajudar uma indústria essencial em seus esforços para reduzir as emissões de CO2 e ajudar a resolver o desafio climático. Elas estão convidadas a se inscrever no Innovandi Open Challenge, um empolgante programa de parceria internacional, administrado pela Global Cement and Concrete Association (GCCA) e suas empresas associadas.

Este comunicado de imprensa inclui multimédia. Veja o comunicado completo aqui: https://www.businesswire.com/news/home/20230314005363/pt/

Applications for the 2023 GCCA Innovandi Open Challenge are now open (Graphic: Business Wire)

Applications for the 2023 GCCA Innovandi Open Challenge are now open (Graphic: Business Wire)

As candidatas devem trabalhar no desenvolvimento de novos materiais e ingredientes para fabricar concreto de baixo carbono – um passo importante em direção ao objetivo final do “net zero” em concreto.

A inovação pode ajudar a habilitar ainda mais o fornecimento de concreto com zero emissões líquidas de carbono, reduzindo a quantidade de clínquer usada – o elemento do cimento que faz um uso intensivo do carbono – ou usando os processos de fabricação mais avançados. Materiais alternativos, incluindo resíduos de construção e demolição, podem gerar emissões de CO2 muito mais baixas do que o concreto feito no método tradicional, além de reduzir a necessidade de usar matérias-primas virgens.

O desafio mundial coloca lado a lado startups e alguns dos principais fabricantes mundiais de cimento e concreto – com operações em quase todos os países – para trabalhar em iniciativas que visam reduzir as emissões e ser pioneiras em mudanças ambientais em todo o setor.

A GCCA e seus membros respondem por 80% da capacidade global de produção de cimento fora da China, assim como alguns dos principais fabricantes chineses. As empresas associadas se comprometeram a reduzir e, finalmente, eliminar as emissões de CO2 no concreto (que atualmente representam cerca de 7% a nível mundial), por meio da implementação do plano Concrete Future 2050 Net Zero da GCCA, a primeira indústria pesada a estabelecer um roteiro tão detalhado.

O lançamento segue o sucesso do primeiro Innovandi Open Challenge do ano passado, que contou com a parceria de empresas de cimento com seis startups, com forte foco em projetos de captura e utilização de carbono. Três desses projetos já passaram para a fase piloto.

Thomas Guillot, diretor executivo da GCCA, disse:

“Estamos convocando os melhores e mais brilhantes do mundo inteiro para se juntarem a nós na luta urgente para limitar o aquecimento global e ajudar a entregar o grande prêmio de ‘net zero’ em concreto. Se você é uma startup da ÁustriaàAustrália, do Brasil ao Bangladesh, com uma ideia ou tecnologia inovadora, queremos ouvi-la.”

“O concreto é a segunda substância mais usada na Terra, depois da água, e desempenha uma parte vital na nossa infraestrutura moderna. A GCCA e todos os nossos integrantes estão trabalhando duro para reduzir as emissões. E as startups podem cumprir um grande papel em nos ajudar nessa.”

As startups podem encontrar mais informações e se inscrever no Innovandi Open Challenge acessando:

https://gccassociation.org/innovandi/openchallenge/oc2023

As empresas que forem aceitas para o Innovandi Open Challenge deste ano terão acesso exclusivo a fábricas, laboratórios, redes importantes eàexperiência e infraestrutura dos 40 membros da GCCA do mundo inteiro. Elas também receberão orientação da GCCA e de seus membros para ajudar no desenvolvimento de novas tecnologias e casos de negócios.

Claude Loréa, diretor de Cimento e líder de Inovação da GCCA, afirmou:

“Já vimos um progresso notável das startups que estão trabalhando com nossos integrantes no primeiro Innovandi Open Challenge, com vários projetos já em fase piloto. O tema deste ano, concreto com zero emissões líquidas de carbono, é igualmente desafiador. Para ter sucesso, precisamos de produtos que sejam acessíveis, escaláveis e facilmente adotados. Boa sorte a todas as candidaturas de 2023. Mal podemos esperar para trabalhar com vocês.”

Natalie Giglio é associada sênior de Desenvolvimento de Negócios da Carbon Upcycling Technologies no Canadá, que participou do primeiro Innovandi Open Challenge. Ela incentiva as startups interessadas em trabalhar em iniciativas “net zero” a se inscreverem:

“O programa Innovandi é projetado especificamente para promover a colaboração entre os maiores produtores mundiais de cimento e as startups, o que é uma oportunidade única para este desafio. Nossa iniciativa se concentrou na validação de materiais em escala de laboratório e agora os resultados estabeleceram uma base para mais colaboração e desenvolvimento de projetos.”

/ Fim

Nota aos editores:

O Innovandi Open Challenge está aberto a candidatos a partir de 14de março de 2023, com inscrições encerradas em 30de maio de 2023.

Mais informações aqui.

Citações adicionais de startups que participaram do 1ºInnovandi Open Challenge:

A Carbon BioCapture tem sede nos EUA e possui tecnologia patenteada para captura de CO2 usando microalgas (algas microscópicas invisíveis a olho nu). Sua CEO, Andrea Irarrazaval, disse: “Foi uma grande oportunidade e uma honra para a Carbon BioCapture (CBC) ser selecionada no programa global Open Challenge da GCCA. A participação fornece meios valiosos para as startups de tecnologia acessarem, obterem assistência para o crescimento e ajudarem a demonstrar seu potencial tecnológico para a crítica indústria internacional de cimento e concreto.”

A CarbonOrO, com sede na Holanda, é especializada em tecnologia de captura de carbono usando amina bifásica exclusiva. Seu porta-voz, Jan Hoppenbrouwers, comentou: “Fala-se muito sobre captura, utilização e armazenamento de carbono, mas, no mundo todo, precisamos acelerar o número de pilotos e avançar para a implementação em escala comercial. Os esforços conjuntos dos membros da GCCA e seus consórcios têm todas as ferramentas para mudar isso. Então, nosso conselho é: participe desse desafio.”

A Coomtech, com sede no Reino Unido, desenvolveu uma tecnologia de secagem de baixo custo e baixa energia usando ar turbulento controlado, criando energia cinética para remover a umidade. Seu fundador, Chris Every, afirmou: “A Coomtech participou do Innovandi Open Challenge para mostrar sua tecnologia em nível mundial para a indústria de cimento e concreto. O Innovandi tem dado muito suporte e está sintonizado comercialmente com as novas tecnologias. As conexões que o programa faz são um excelente trampolim para empresas emergentes de tecnologia focadas no setor de cimento e concreto.”

A Fortera, com sede nos EUA, usa tecnologia para capturar emissões de CO2 de fábricas de cimento, combinando-as com óxido de cálcio para produzir carbonato de cálcio reativo. Seu vice-presidente, Kas Farsad, disse: “A plataforma Innovandi Open Challenge permitiu que a Fortera envolvesse vários agentes de cimento simultaneamente e realmente investigasse não apenas os pontos problemáticos do setor, mas também o brainstorming de soluções com o setor mais amplo em mente. Esteja você procurando lançar uma instalação piloto ou validar uma oferta comercial, você terá um consórcio comprometido de membros da GCCA apoiando seu processo.”

A MOF Technologies, com sede no Reino Unido, está usando adsorventes modernos chamados estruturas metalorgânicas (MOFs) para projetar um sistema de filtragem para capturar e remover CO2 do gás de combustão. Um de seus CEO, Conor Hamill, afirmou: “Após ter desenvolvido um sistema de captura de carbono que supera as barreiras tradicionais de adoção de energia e custo, estamos entusiasmados por ter tido a oportunidade de colaborar com os membros da GCCA para levar nossa tecnologia para o campo. Atualmente, estamos trabalhando com um consórcio inovador para pilotar nossa tecnologia ultraeficiente Nuada, que validará seu potencial para forneceràindústria uma solução de captura de carbono escalável e de baixo custo.”

O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.

Contato:

Para estudos de caso, mais detalhes ou pedidos de entrevista, entre em contato com:

Simon Thomson, chefe de Imprensa da GCCA

simon.thomson@gccassociation.org

Fonte: BUSINESS WIRE