São Paulo, SP 17/11/2021 – As smart TVs estão ganhando componentes cada vez mais potentes, com recursos como inteligência artificial e controles por voz, além de conexões mais rápidas
Demanda do mercado global por esse tipo de equipamento foi de 268,9 milhões de unidades em 2020 e deve se expandir a uma taxa de crescimento anual de 20,8% até 2028
A ideia de casa inteligente começou a ganhar corpo no início da segunda década deste século, adaptando-se ao avanço da digitalização, da inteligência artificial e da internet das coisas, e em pouco tempo transformou-se em uma grande onda, com um número enorme de recursos e dispositivos de comodidade e segurança acionados por um simples toque ou por voz.
“O mercado de equipamentos para automação doméstica deve ultrapassar US$ 291 milhões em 2021 (crescimento de 21% frente ao ano anterior), confirmando que, com mais tempo em casa, há necessidade de um lar mais funcional e inteligente”, afirma Reinaldo Sakis, gerente de pesquisa e consultoria em Consumer Devices da IDC Brasil. Segundo o instituto de pesquisa, a quantidade global de vendas destes produtos deve crescer, em média, 11,9% nos próximos anos. Lâmpadas inteligentes, câmeras, ar-condicionado, robô aspirador de pó, tomadas, fechaduras, geladeiras e muito mais já podem ser conectadas em rede sem fio, sem para isso precisar quebrar paredes ou mesmo gastar muito dinheiro.
“No centro de controle de toda essa casa conectada aparecem as smart TVs. Afinal, elas estão ganhando componentes cada vez mais potentes, com recursos como inteligência artificial e controles por voz, além de conexões mais rápidas”, explica Samir Vani, gerente-geral da MediaTek no Brasil, empresa que fabrica chips para equipamentos como smartphones, tablets, assistentes pessoais inteligentes e smart TVs.
Não por acaso, a venda das TVs inteligentes está em alta. Segundo pesquisa divulgada pelo instituto Grand View Research, a demanda do mercado global de smart TVs ficou em 268,9 milhões de unidades em 2020 e deve se expandir a uma taxa composta de crescimento anual de 20,8% de 2021 a 2028. Um aumento contínuo no uso de dispositivos e de serviços de streaming, juntamente com a crescente popularização da internet colaboram para impulsionar o crescimento do mercado. No Brasil, a Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), mostra que 98% dos televisores vendidos no Brasil em 2020 foram smart TVs.
Com uma smart TV já é possível ter um sistema de gestão doméstica inteligente, controlando todos os equipamentos da casa e visualizando os status de cada um deles com a praticidade de uma tela grande. A Samsung, por exemplo, utiliza a tecnologia que batizou como SmarThings, que mostra na tela da TV e permite monitorar e controlar todos os chamados smart devices.
No caso da LG, além de ser utilizada para controlar várias funções, como brilho e contraste para exibir a melhor qualidade de um filme na tela da TV, a tecnologia ThinQ permite que o usuário do equipamento utilize o controle remoto ou mesmo comandos de voz para acompanhar o status de cada aparelho (é possível visualizar, por exemplo, se a roupa que foi colocada na máquina já está lavada, se o refrigerador está funcionando adequadamente, a temperatura do ar-condicionado etc.).
“Ao incorporar cada vez mais funcionalidades de computadores e de assistentes pessoais inteligentes aos aparelhos de TV, os fabricantes de eletrônicos colaboram para criar um equipamento que alia tecnologia e facilidade de uso, tornando as smart TVs um dispositivo útil para quem quer curtir séries, filmes e até mesmo controlar outros equipamentos da casa. Tudo isso sem sair do sofá”, destaca Vani, da MediaTek.
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