São Paulo, SP 15/10/2021 – Durante a pandemia, a procura pelo registro de marcas dobrou na nossa empresa
A aceleração do mercado online, devido à pandemia mundial, e as novas regras sobre a terceirização de serviços provocaram novas formas de se fazer negócios, dentre eles, o crescimento do número de abertura de empresas e o respectivo registro de marcas no INPI.
No primeiro semestre de 2020, devido aos novos hábitos de consumo estimulados pela pandemia, houve recorde de vendas via e-commerce. O que já era uma tendência mundial ganhou um estímulo ainda maior e bateu recorde de vendas e receitas em relação aos últimos anos.
Em 2013 havia 31,27 milhões de consumidores recorrentes no Brasil, número elevado a 79,90 milhões em 2020, gerando receita recorde de 38,8 bilhões de reais, segundo estudo realizado pelo Ebit.
O expressivo crescimento observado ao longo dos anos só foi possível por conta da implementação da indústria 4.0, que engloba tecnologias de automação e troca de dados, buscando melhoria de eficiência e produtividade nos processos. De acordo com pesquisa do Instituto FSB, as empresas que adotaram esse sistema tiveram melhores resultados durante a pandemia.
“Em 2016 não era comum atendimento online para consultorias empresariais”, menciona Roberto Soraire, fundador da 123 MARCAS e atuante há 20 anos no mercado de registro de marcas. “Durante a pandemia, a procura pelo registro de marcas dobrou na nossa empresa, sendo possível atender à ampliação da demanda, com a mesma qualidade, em razão da utilização de ferramentas da indústria 4.0, tais como Sistemas de conexão máquina-máquina; Computação em nuvem; Softwares de gestão avançada da produção e Inteligência artificial’, complementa Soraire.
De acordo com a Agência Brasil, em 2020 foram abertas 3,3 milhões de novas empresas, segundo levantamento da Serasa Experian, havendo um crescimento de 8,7% em comparação ao ano de 2019. Tal crescimento pode ser justificado por um empreendedorismo de necessidade que, neste momento, se mostra mais amadurecido e profissional, na medida em que os empreendedores estão tomando o cuidado de registrarem suas marcas.
Um fator que pode ter contribuído para o setor foram as melhorias do INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial, autarquia nacional responsável por regular marcas, patentes e inovações, que vem reduzindo consideravelmente o tempo de análise dos pedidos de registro.
Além disso, o próprio INPI vem se voltando para outra tendência no Brasil: a terceirização de serviços, estratégia já adotada por algumas empresas que, em geral, se mostra uma solução interessante para aumentar a qualidade, a produtividade e a flexibilidade da empresa em função do serviço especializado contratado, conforme matéria publicada no Fecomércio. Devido às recentes mudanças na legislação, atualmente é possível terceirizar, inclusive, as atividades principais das empresas.
“Por estarmos estabelecidos no ambiente digital, de fácil acesso a outros profissionais, firmamos e desenvolvemos parcerias com escritórios de advocacia e contabilidade, por exemplo, para a realização de suas demandas referentes ao registro de marca. Isto, antes da reforma trabalhista, não era tão habitual, pois oferecia maiores riscos, sobretudo no que diz respeito às atividades-fim”, comenta Luciana Torres Possapp, advogada e sócia da 123 MARCAS.
Além das parcerias firmadas diretamente com outros escritórios, a empresa utiliza, ainda, um sistema de afiliados. Isto facilita não só a conquista, mas também a gestão de suas parceiras. Por utilizar cookies, o sistema possibilita automatizar conexões entre os diferentes sistemas da empresa e, assim, identificar quais clientes são indicados por cada parceiro, uma vez que salva, por tempo determinado, informações de navegação do usuário (que tenha utilizado cupom ou conectado em link exclusivo para rastreio). Esta ferramenta consta nos itens de “Maior Resultado” da indústria 4.0 (Sistemas de conexão máquina-máquina).
Desta forma, até mesmo os valores pré-estabelecidos na parceria são previstos no fechamento do mês no sistema financeiro.
Analisando o cenário atual do mercado online em meio à pandemia, é possível concluir que, ainda que em um momento incerto e instável, quem já estava habituado a atuar de forma online pode tirar proveito do que se tem chamado de “evolução forçada”.
Além disso, verificou-se a necessidade de estar atento ao cenário social e tecnológico, assim como à sua movimentação, pois há vezes em que é necessária uma adaptação imediata devido a mudanças bruscas. Quem estiver alerta pode não só reduzir a possibilidade de danos aos seus negócios, mas também criar novas oportunidades de prosperar.
Website: http://123marcas.com.br