Dino

Nova geração de biotecnologia para algodão da Bayer chega ao mercado na safra 21/22

11/8/2021 –

Bollgard®️ 3 RRFlex elevará a proteção contra as principais lagartas que atacam a cultura e trará mais flexibilidade no manejo de plantas daninhas

Após estudos em 128 locais de pesquisa e mais de 17 mil ensaios de germoplasma, a Bayer anuncia sua nova biotecnologia Bollgard® 3 RRFlex, que chega ao cotonicultor brasileiro na safra 21/22 com o objetivo de entregar maior proteção contra as principais lagartas que atacam o algodoeiro e mais flexibilidade ao manejo de plantas daninhas.

Durante os últimos cinco anos, a Bayer trabalhou de forma colaborativa com a cadeia cotonicultora, contando com o apoio de uma rede de pesquisadores e produtores, para desenvolver uma biotecnologia inovadora, com foco em produtividade e sustentabilidade. “Trazer uma nova biotecnologia para o campo não é uma tarefa simples. É algo que construímos junto com a indústria, especialistas da academia e do setor e, principalmente, com o agricultor”, afirma o líder do Negócio de Algodão da Bayer para a América Latina, Rafael Mendes.

O resultado só se mostrou possível graças a importantes evoluções em Bollgard® 3 RRFlex. O lançamento faz parte da estratégia da Bayer para o manejo de insetos na cultura do algodão e levará ao cotonicultor ampla proteção contra os danos causados pelas principais lagartas que atacam a cultura, como falsa medideira, curuquerê, lagarta rosada e lagarta da maçã, além de adicionar proteção contra espécies de lagartas dos complexos Spodoptera spp e Helicoverpa spp. No que tange ao controle de plantas daninhas, o produtor continuará a ter a flexibilidade para usar o herbicida glifosato em seu manejo.

“Alcançamos resultados bastante positivos em produtividade, sanidade e qualidade de fibra, com muito investimento em pesquisa científica e testes de campo. Na comparação com os principais checks (variedades similares existentes no mercado), registramos um potencial aumento de produtividade de aproximadamente 6 arrobas de pluma/ha e potencial de redução de US$ 328,00/ha no custo médio com inseticidas em relação a materiais não Bt”, explica Mendes.

Manejo começa pela biotecnologia

“Dentro de nosso modelo colaborativo de desenvolvimento de tecnologias para algodão, Bollgard® 3 RRFlex será disponibilizada pelos nossos parceiros licenciados em novas cultivares, como a Deltapine, Embrapa, o Instituto Mato-Grossense de Algodão (IMA) e a Tropical Melhoramento & Genética (TMG). Serão trazidos ao mercado materiais que buscam suprir as necessidades do produtor, levando em consideração, por exemplo, ciclo e resistência a doenças de acordo com as especificidades de cada região”, reforça Rafael Mendes.

Para Francisco Soares, CEO da TMG, o uso da biotecnologia é essencial para garantir mais rentabilidade ao cotonicultor. “Esta inovação traz mais segurança no manejo de pragas e plantas daninhas e, consequentemente, confere uma melhora nos índices de produtividade e qualidade da pluma. O desenvolvimento de novas gerações de biotecnologia para algodão, como a Bollgard® 3 RRFlex , trouxe uma evolução para toda a cadeia da cotonicultura brasileira, desde o agricultor até a indústria de fiação. Sem dúvida, temos uma produção do cultivo muito mais sustentável e competitiva do que há 10 anos, sem esta tecnologia”, diz soares.

O plantio e a manutenção de áreas de refúgio continuarão sendo essenciais para preservar os benefícios de tecnologias Bt, como Bollgard® 3 RRFlex, por dificultar a seleção de insetos resistentes. “Ao reservar 20% da lavoura para o plantio de sementes não Bt a uma distância máxima de 800 metros da área com a tecnologia, é possível reduzir significativamente a proliferação de insetos resistentes, o que contribui para a sustentabilidade do cultivo e eficácia da tecnologia”, finaliza Mendes. Ao preservar a longevidade da biotecnologia, o produtor continua ganhando benefícios por mais tempo e mantém melhor competitividade e ganhos para toda a cadeia de produção de algodão.

Tradição na proteção e manejo da cultura do algodão

Desde 2005, a Bayer tem contribuído para o crescimento do cenário da cotonicultura brasileira com o lançamento de sua primeira biotecnologia Bollgard® para o setor. Com a segunda geração, Bollgard® II RRFlex, além da resistência a pragas, a tecnologia possibilitou redução do custo ao produtor pela maior flexibilidade no manejo de plantas daninhas por meio da tecnologia RRFlex™ (tolerante ao glifosato). Nos últimos 15 anos, a Bayer passou a ocupar a liderança do mercado, no mesmo período em que o cotonicultor brasileiro aumentou em quase 150% a produção nacional da pluma — passando de 938 mil toneladas (2000/2001) para 2,3 milhões de toneladas (2020/2021), conforme dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

“Nosso comprometimento e parceria com a cadeia produtiva do algodão é de longa data e acreditamos que a inovação tenha um papel fundamental no cultivo de um algodão sustentável”, afirma o diretor de Negócios para Soja e Algodão da Bayer para o Brasil, Fernando Prudente. “Nos preparamos muito durante os últimos anos para trazer uma solução que impacte o dia a dia e os resultados do cotonicultor. Agora, estamos prontos para escrever mais um capítulo dessa história, com a chegada da biotecnologia Bollgard® 3 RRFlex”, completa Prudente.  

Website: http://www.bayer.com.br

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