São Paulo, SP 20/5/2021 –
Novas análises indicam um padrão imunológico específico em pessoas com esclerose múltipla tratadas com cladribina oral (MAVENCLAD®), que pode contribuir para a capacidade dos pacientes de combater infecções e desenvolver anticorpos a partir de vacinas
A Merck anunciou hoje novos dados do estudo MAGNIFY-MS mostrando um padrão específico de repopulação imunológica em pacientes com esclerose múltipla recorrente (EMR) tratados com cladribina oral (MAVENCLAD®), que pode contribuir para a capacidade de combater infecções e desenvolver anticorpos protetores a partir das vacinas. Os dados foram apresentados no Congresso Anual da Academia Americana de Neurologia (AAN) de 2021, realizado virtualmente de 17 a 22 de abril de 2021.
No estudo MAGNIFY-MS, a redução dos linfócitos B de memória ocorreu um mês após o início do MAVENCLAD®, com níveis mais baixos mantidos por até 12 meses, enquanto os linfócitos B naive (imaturos), que normalmente são necessários para a geração de respostas de anticorpos após a vacinação, começaram a se recuperar imediatamente. Dados previamente compartilhados do MAGNIFY-MS indicaram que os pacientes que recebem MAVENCLAD® são capazes de criar e manter respostas às vacinações sazonais contra a influenza e contra a varicela zoster, independentemente da contagem de linfócitos.
“As descobertas apresentadas no AAN aprofundam nossa compreensão sobre como o MAVENCLAD® impacta o sistema imunológico e de que forma ele pode exercer um efeito terapêutico em pacientes com esclerose múltipla enquanto repopula células responsáveis pelas respostas imunes”, explica o Dr. Luiz Magno, diretor médico da Merck Brasil. “Esses dados importantes indicam que, além de tratar os surtos e progressão da EM, os pacientes tratados com MAVENCLAD® podem ser capazes de criar simultaneamente uma resposta adequada à vacina – uma descoberta particularmente importante nesse momento”.
Além disso, um estudo independente[1], publicado no último dia 23 de abril pela revista científica Therapeutic Advances in Neurological Disorders, mostra que os pacientes que tomaram MAVENCLAD® foram capazes de criar anticorpos contra a COVID-19 após a vacina de mRNA da Pfizer/BioNTech, administrada 4,4 meses após a última dose de MAVENCLAD®. A análise mostrou que todos os 23 pacientes com esclerose múltipla recorrente tratados com MAVENCLAD®, que receberam a vacina da Pfizer/BioNTech, desenvolveram uma resposta de anticorpos IgG SARS-COV-2 [o título de anticorpos >1,1 é considerado positivo; mediana=7,0], que foi semelhante aos grupos controles formados por pacientes com esclerose múltipla que não receberam nenhum tratamento imunomodulador ou por indivíduos saudáveis. A resposta humoral à vacina contra COVID-19 ocorreu de forma independente da contagem de linfócitos. Essas descobertas foram exclusivas do MAVENCLAD® em relação a outras terapias de alta eficácia contra a doença. Nenhuma descoberta inesperada de segurança após a primeira e segunda doses de vacina da Pfizer/BioNTech contra a COVID-19 foi identificada em pacientes com EM, de acordo com outra publicação recente no Multiple Sclerosis Journal[2].
“Proporcionar que os pacientes tratados com MAVENCLAD® possam viver suas vidas da maneira mais normal possível durante uma pandemia global é muito importante para nós”, reforça o diretor médico. “Além da conveniência da dosagem oral, eficácia comprovada e perfil de segurança bem caracterizado de MAVENCLAD®, os novos dados agora mostram evidências sobre a capacidade desses pacientes de gerar e manter respostas adequadas de anticorpos às vacinas contra a COVID-19, que é tão importante nesse momento”.
A capacidade de criar uma resposta imunológica adequada é fundamental, uma vez que a pandemia da COVID-19 afeta significativamente os pacientes que vivem com doenças crônicas em todo o mundo. Conforme apresentado no AAN, e também no Multiple Sclerosis Journal, uma análise de segurança atualizada ofereceu um panorama dos resultados de casos de COVID-19 em pacientes tratados com MAVENCLAD®. A análise do banco de dados de segurança incluiu casos confirmados (n=160) ou suspeitos (n=101) de COVID-19 em pacientes tratados com MAVENCLAD®. Com base nessa análise, a maioria dos pacientes apresentou sintomas respiratórios leves a moderados e nenhum necessitou de ventilação mecânica. Os pacientes tratados com MAVENCLAD® evoluíram de forma semelhante à população geral que adquiriu a COVID-19.
Referências
1. Anat Achiron et al.Humoral immune response to COVID-19 mRNA vaccine in patients with multiple sclerosis treated with high-efficacy disease-modifying therapies. Ther Adv Neurol Disord 2021, Vol. 14: 1-8.
2. Multiple Sclerosis Journal. COVID-19 in patients with multiple sclerosis treated with cladribine tablets: An update. Disponível em: https://www.msard-journal.com/article/S2211-03482100196-6/fulltext#articleInformation. Acessado em abril de 2021.
Website: https://www.merckgroup.com/br-pt