Dino

Seguros residenciais se tornam mais baratos que um café por dia na padaria

Salvador(BA) 4/5/2021 –

Pandemia do COVID-19 aumentou a procura por este tipo de seguro. Serviços oferecidos são os diferenciais e fazem as seguradoras se reinventarem para atrair clientes.

Há um ano, a vida de todos os habitantes do planeta mudou. Uma “nova vida” surgiu e, com ela, hábitos foram incorporados, como o uso de máscara e álcool em gel. As crianças perderam o convívio escolar; a lousa deu vez ao monitor do computador e a professora, antes tão perto, embora se esforce para tentar manter uma mínima proximidade, agora está longe. O mesmo ocorre no ambiente corporativo. As reuniões, antes feitas em salas confortáveis, com ar-condicionado, mesa e cadeiras novas, agora são realizadas nas virtuais, como Google Meet e Zoom.

O home office, definitivamente, chegou e se instalou, fazendo com que as pessoas se adaptassem ao também chamado “novo normal” e esta “nova normalidade”, embora tenha prejudicado muitos segmentos, fez com que outros crescessem, como o de delivery. Para se ter ideia, o Rappi registrou um aumento significativo no número de pedidos em toda a América Latina. Só nos dois primeiros meses de 2020, a demanda sul-americana pelos serviços oferecidos cresceu 30% em relação ao mesmo período de 2019. Entregas de farmácias, de restaurantes e de supermercados foram os grandes destaques.

Outro setor que cresceu bastante com a pandemia da covid-19 foi o de seguros: em especial, o residencial. Apesar de apenas 14% dos domicílios brasileiros estarem cobertos por esse serviço, este segmento arrecadou R$ 2,4 bilhões entre janeiro e setembro do ano passado, o que corresponde a 2,8% a mais em relação ao mesmo período em 2019, segundo dados da FenSeg (Federação Nacional de Seguros Gerais).

De acordo com André Augusto Costa, corretor e sócio da Touareg Seguros, como a residência passou a ser o local que a família fica por mais tempo, aumentou também a necessidade da utilização dos serviços oferecidos pelo seguro residencial. Encanador, chaveiro, eletricista e instalação de suporte para televisores e quadros estão entre as principais chamadas.

Diferenciais
Costa explica que o tipo mais comum é o seguro compreensivo, que cobre incêndio, queda de raio e explosão. Outra questão é que, neste tipo de seguro, pode-se encontrar outras coberturas bastante solicitadas como danos elétricos, seguro para roubo de bens (de obras de arte a celular) e responsabilidade civil. “As seguradoras estão inovando cada vez mais em busca de novos serviços que façam o consumidor a optar por elas. Hoje, há serviços como limpeza de caixa d´água, manutenção do ar-condicionado, troca de peças de eletrodomésticos, dedetização, instalação de redes de proteção e assistência a pets, com funeral”, relata, ao revelar que, recentemente, mudou de seguradora e utilizou diversos serviços como fixação do suporte da TV, instalação do chuveiro e da chave tetra na porta principal, entre outros. “Com tudo isso, meu seguro saiu praticamente de graça.”

Segundo ele, antes de optar por uma seguradora é importante analisar, além das coberturas e dos serviços oferecidos, qual apresenta maior relação com o perfil e atenderá melhor às necessidades diárias. “Sempre falo, aqui, na empresa, e também nos treinamentos com os nossos franqueados, que o mais importante é entender as necessidades do cliente e buscar o melhor custo, com o maior benefício, e não necessariamente o menor preço. É isso que fará a diferença”, diz o corretor e empresário, que acredita que no Brasil a cultura do seguro ainda é pouco disseminada, o que resulta em muitas dúvidas em relação ao produto, sendo o preço a principal delas.

De acordo com Costa, as pessoas estão acostumadas a pagar um valor alto por um seguro de automóvel e automaticamente este raciocínio é transferido para o seguro residencial, o que não procede, segundo ele, pois enquanto o seguro de um carro de R$ 100 mil chega a custar R$ 2,5 mil por ano, o de uma casa neste mesmo valor custa menos de R$ 300. “O seguro de uma casa pode custar menos que um cafezinho por dia.” Outra questão bem comum é que muitas pessoas desconhecem as inúmeras coberturas e serviços. “Diferentemente do seguro do carro, que o valor muda de acordo com a faixa-etária da pessoa, por exemplo, no residencial é levado em consideração o tipo de construção e o valor da residência. A localização do imóvel, muitas vezes, não influencia na taxa do seguro”, afirma.

Website: https://touareg.com.br/ts/

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