São Paulo – SP 26/2/2021 – Existem duas classes de consultores: os externos e internos.
O consultor é um agente de mudança que tem a função de auxiliar o gestor a desenvolver estratégias de negócios bem sucedidas.
A palavra crise tem sido um convite para que as empresas repensem a forma como devem levar adiante seus investimentos, principalmente em assuntos ligados aos treinamentos de seus colaboradores. Alguns gestores optam por palestras on-line, lives ou até mesmo consultorias, na esperança de que isto encurte caminhos, aproximando pessoas e reduzindo alguns custos operacionais. Porém, se a ideia é melhorar o clima entre os colaboradores, não adianta apostar neste tipo de iniciativa se não houver transparência, profissionalismo e participação de todos.
“Recentemente, tive a infelicidade de me deparar com um aventureiro se apresentando como consultor na área de hotelaria. Percebi logo a falta de conhecimento quando sugeriu ações que não priorizavam a segurança e o conforto dos hóspedes, além de ter um linguajar totalmente inadequado, chegando mesmo a falar muitas gírias”, salienta Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News & Negócios (www.revistaecotour.news).
É preciso ficar atento e tomar muito cuidado ao contratar um consultor, pois pessoas desqualificadas podem apresentar características completamente inversas das desejadas, ao invés de trazer soluções, poderão gerar novos problemas.
Segundo Robson Profeta, executivo, coach financeiro, formado em Ciências Contábeis, com pós-graduação em Finanças Corporativas, além de ter MBA Executivo pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e extensão pela Universidade de Chicago, existem, na verdade, duas classes de consultores: os externos e internos.
O primeiro é contratado por um tempo pré-determinado, e o segundo faz parte do grupo de colaboradores da empresa. Claro, ambos possuem vantagens e desvantagens, por exemplo, o primeiro possui mais liberdade, e o segundo conhece melhor as características da empresa.
Ele afirma que sempre é necessário analisar a fundo a pessoa que será contratada, para saber se suas referências são boas, quais são suas experiências anteriores, e seu perfil profissional, principalmente.
“Deve ser contratado quem comprova conhecimento e experiência na área de atuação da empresa. As vantagens de se contratar um consultor é que ele pode garantir um foco para o problema da empresa, algo que os outros funcionários muitas vezes não conseguem”. Além disso, um consultor tem um custo de contratação mais baixo do que um funcionário regular especializado, já que, normalmente, ele fica por um tempo determinado, e não existe a preocupação de encargos sociais, por exemplo”, explica o coach financeiro.
Robson Profeta enfatiza que, assim como tudo na vida, existem as desvantagens de se contratar um consultor. “Por vezes, pode acontecer de uma empresa se tornar dependente do seu consultor, pela imagem que ele passa de que sempre resolverá tudo”.
Além disso, a falta de vínculo pode gerar desconfortos com os outros colaboradores, caso o consultor não atenda ao princípio da boa convivência. “E, também, é preciso tomar cuidado na hora de contratar, pois às vezes contrata-se uma pessoa que não é capacitada”, adverte Vininha F. Carvalho.
Entretanto, de maneira geral, Robson Profeta se mostra favorável aos consultores dentro da empresa. “Contratar um consultor não quer dizer que sua equipe não é capacitada, mas, sim, apenas aceitar o fato de que são tempos difíceis para empresas no Brasil e no mundo, e que toda ajuda é bem-vinda”.
“Os consultores podem alavancar o crescimento e faturamento de uma empresa, e por isso a contratação desse tipo de profissional qualificado pode colaborar com o trabalho daqueles que estão buscando uma maneira da empresa gerar resultados positivos”, conclui Vininha F. Carvalho.
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