Online 8/2/2021 –
Especialistas acreditam que o bom resultado é motivado pela segurança e o baixo custo deste tipo de operação
A procura por consórcios bateu recorde em 2020. De acordo com a Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio (ABAC), de janeiro a novembro foram vendidas 2,77 milhões de cotas no país – um número recorde. Esse montante representa 4,9% acima do registrado no mesmo período de 2019. Veículos leves, motos e imóveis tiveram o maior número de adesões. Para especialistas, por se tratar de uma modalidade financeira segura, sem necessidade de entrada e com parcelas que cabem no bolso, o consórcio é uma forma de investir em um bem sem descapitalização. E, por isso, costuma atrair mais interessados em momentos de crise, como a provocada pela pandemia do novo coronavírus.
O Consórcio Nacional Bancorbrás divulgou que no ano passado apresentou alta de 22% na venda de novas cotas. O segmento que apresentou maior crescimento foi o de bens móveis, com 13%, em comparação com o ano anterior. Esse segmento de bens móveis abrange veículos automotores, aeronaves, embarcações, máquinas e equipamentos – inclusive agrícolas.
O Diretor Executivo do Consórcio Nacional Bancorbrás, José Climério Silva Souza, apontou que a principal vantagem para quem opta por esse tipo de financiamento é a flexibilidade. “A modalidade permite que os clientes realizem um investimento adequado à sua realidade, sem precisar dar entrada e com parcelas que cabem no bolso. É uma forma de planejamento financeiro e uma possibilidade de realizar sonhos, sem prejudicar o orçamento familiar. Essa possibilidade atraiu muita gente em um ano de tanta instabilidade”, afirmou.
Com o consórcio é possível adquirir imóvel, automóvel, caminhão, ônibus, máquinas agrícolas, embarcações, aeronaves, equipamentos para geração de energia solar; ou contratar cirurgias plásticas, tratamentos ortodônticos, viagens nacionais e internacionais, MBA e cursos profissionalizantes.
Ao ser contemplado em um consórcio de imóvel, por exemplo, o cliente pode utilizar a carta de crédito para comprar ou reformar um imóvel residencial ou comercial; ou adquirir um terreno e tirar do papel a construção da tão sonhada casa ou sede própria. Além disso, é possível utilizar o consórcio de imóvel para quitação de financiamento imobiliário e substituir uma parcela com juros indigestos, por uma parcela menor e sem juros.