Dino

Brasileiros se mostram mais abertos a mudanças de hábitos alimentares

São Paulo 10/12/2020 –

O consumo de alimentos de origem vegetariana e orgânica cresceu no Brasil, mesmo entre aqueles que, ocasionalmente, consomem carne. Denominado como flexitarianismo, o movimento toma força no Brasil e pede a adaptação de restaurantes na criação de seus cardápios

Ainda que o brasileiro seja conhecido pelo seu amor ao churrasco e à carne vermelha no geral, estudos recentes apontam que a tendência a uma alimentação menos centrada no consumo de alimentos de origem animal vem crescendo e ganhando força no Brasil.

Em 2019, o país contava com quase 30 milhões de vegetarianos, aproximadamente 14% de toda a população, segundo pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope).

A criação de um cardápio mais diverso não é exclusividade do Brasil. A pesquisa ADM OutsideVoice, um estudo responsável por apontar tendências nutricionais por todo o mundo, evidenciou seis grandes mudanças no comportamento alimentar.

Dentre eles, é válido destacar o aumento do consumo de proteínas alternativas, como as baseadas em plantas.

Aumento do veganismo e consolidação do vegetarianismo

Um estudo promovido pelo Conselho Brasileiro da Produção Orgânica e Sustentável (Organis) e a Brain (Bureau de Inteligência Corporativa) aponta que 69% dos entrevistados consomem produtos orgânicos, um número significativamente maior do que os apresentados em edições anteriores da pesquisa.

Para muitos dos participantes, a vontade de diminuir o consumo de agrotóxicos foi o que motivou a adoção de uma alimentação orgânica. Dentre os entrevistados, é comum que a ingestão de produtos do tipo ocorra entre duas e três vezes na semana.

Apesar disso, ainda existe a prevalência na crença de alguns mitos, como o de que a alimentação vegetariana é mais cara. No total, por volta de 67% dos entrevistados relataram que têm interesse na alimentação orgânica e estão dispostos a consumir produtos do tipo no futuro.

Como restaurantes podem se preparar para acomodar essas exigências alimentares?

Gestores de restaurantes sabem que, para manter seus negócios lucrativos e interessantes, precisam estar sempre atentos às variações do mercado e, certamente, o aumento do consumo de produtos naturais é uma delas.

Ainda que o consumo de carne ainda seja prevalente no país, a ascensão do veganismo e vegetarianismo é uma tendência que deve ser acompanhada.

Restaurantes, portanto, precisam estar atentos à criação de cardápios mais inclusivos, que possam comportar as exigências alimentares que acabam de surgir.

Nem sempre refazer todo o cardápio é viável, mas criar algumas opções que dispensem alimentos de origem animal é um objetivo tangível e pode fazer diferença entre os clientes de um estabelecimento.

Criação de cardápio: como ajustar o menu sem perder a essência?

A criação do cardápio de um restaurante é, por vezes, um processo bastante pessoal para donos e gestores de estabelecimentos como esses. Mudanças, portanto, podem ser processos sensíveis.

Apesar disso, estar sempre a par das novidades e oferecer um serviço de qualidade é parte do que um bom restaurante deve fazer.

Por isso, um estabelecimento que deseja atualizar o seu cardápio deve contar com a ajuda de uma empresa experiente, que possa guiar todos os passos do processo de maneira eficiente. A Menuart, por exemplo, é especialista na personalização e criação de cardápio para diferentes estabelecimentos, tais como restaurantes, hamburguerias, bares e hotéis.

Gestores que ainda têm dúvidas sobre alimentação vegana e vegetariana podem acessar o seu blog e conseguir dicas sobre a elaboração de cardápios mais inclusivos.

Website: https://www.menuart.com.br

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