Rio de Janeiro, RJ 14/9/2020 – Os brasileiros buscam compartilhar suas casas para economizar no custo total das férias vivendo outra experiência de viagem e fortalecendo a colaboração.
BeLocal Home Exchange cria comunidade de intercâmbio de casas nas férias e inova no segmento de hospedagem turística
As férias estão batendo à porta e em breve os turistas vão retomar as viagens para descobrir o Brasil. Como o desejo de colocar o pé na estrada é forte, é hora de aproveitar o momento e procurar formas para tornar sua viagem mais econômica sem perder o conforto que você merece. Uma dica para mergulhar nas férias sem preocupação, é fazer um intercâmbio de casas, um novo jeito de viajar mais e gastar menos que tem conquistado muitos brasileiros.
Segundo Andrea Aguiar, fundadora da BeLocal Home Exchange, a hospedagem é um dos fatores que mais pesa na hora de compor o orçamento de uma viagem. “Sempre viajei e sei o quanto as hospedagens tradicionais representavam no custo total de meu planejamento de férias. Foi por isso que busquei um sistema mais econômico como a troca de casa para viajar com a minha família”, diz ela, que calcula que o intercâmbio de casas pode gerar uma economia entre 40% e 50% no orçamento da viagem.
Entusiasta e praticante desse modelo de viagem há mais de vinte anos, Andrea fundou a BeLocal Home Exchange em 2017. Ela revela que a economia pode ser ainda maior se forem somados os custos de refeições como um café da manhã feito numa cozinha de verdade. “Essa é também uma forma para dar uma pausa e tornar a viagem mais leve e divertida”, afirma.
Além disso, a executiva diz que, com mais folga no bolso, as famílias têm a oportunidade de investir em mais passeios e programas e aproveitar os destinos escolhidos com mais qualidade e como um morador local. “O intercâmbio vai além de uma viagem turística. Ele tem um outro ritmo e permite viagens saborosas. Nós sabemos que oferecemos a possibilidade de as pessoas viverem uma experiência única em suas viagens e um momento para fortalecerem os laços de solidariedade e colaboração”, garante.
Economia compartilhada
Andrea observa que o compartilhamento sempre esteve presente na vida das pessoas, mesmo antes do surgimento de plataformas, como Couch Surfing e Air Bnb, de hospedagem, e Uber e BlaBlaCar, de transporte. “Há muito tempo compartilhamos quartos de hotéis, pousadas e hostel e utilizamos táxis e ônibus que foram usados por outras pessoas. Acredito que compartilhar a própria casa, para viajar mais, é a essência da economia compartilhada”, afirma.
Segundo informações da empresa, a BeLocal Home Exchange segue o modelo de viagem praticado por turistas europeus e norte-americanos desde a década de 60. “Trouxemos o sistema para o Brasil por acreditar no potencial de intercâmbio de casas na América Latina”, diz Andrea. Andrea salienta que a operação da troca de casa, que permite o match entre os destinos preferidos dos associados, é realizada na área restrita da plataforma. “Nossa empresa se apoia fortemente no desenvolvimento tecnológico e procura manter o atendimento personalizado de associados que trocam de casa uns com os outros para viajar”, diz Andrea.
Andrea revela também que o intercâmbio de casa ocupa imóveis que ficariam vazios nas férias de seus proprietários e não produz o impacto ambiental do turismo de massa. “Muitos de nossos associados já alugavam casas para férias. Eles viajam de forma ainda mais econômica e em espaços mais seguros que os meios tradicionais e contribuem para tornar o mundo mais sustentável e colaborativo”, diz.
Segundo Andrea, o modelo adotado pela BeLocal permite que os associados viajem ao mesmo tempo, indo um para a casa do outro com suas famílias, ou em momentos diferentes. “Quem tem uma casa de veraneio, na praia ou serra, sabe que ela fica ociosa boa parte do ano. Um imóvel tem despesas fixas, mesmo vazio, e o intercâmbio de casas transforma esse período em um ativo para gerar novas viagens para a família ao longo do ano”, exemplifica.
Tendência de viagem
Uma pesquisa mediu o interesse dos associados da plataforma por viagens e confirmou a tendência apresentada por outros levantamentos. De acordo com os resultados, os associados da BeLocal querem viajar para destinos perto de suas casas, que estejam situados fora de grandes centros urbanos e buscam pela hospedagem privativa para promover o encontro entre familiares e amigos.
Atualmente, a empresa tem dois mil associados e está presente no Brasil e em vários países. Andrea salienta que o cadastro gratuito é um dos atrativos da empresa para ampliar sua base de participantes. “A BeLocal Home Exchange surgiu em 2017 e aposta em um novo jeito de fazer negócios. Cobramos uma associação de R$ 260 somente se o associado conseguir a primeira troca”. Depois, ela diz que o clube permite trocas ilimitadas por um ano. “Mais que um negócio, criamos uma comunidade de pessoas que amam viajar. Acreditamos que esse modelo de turismo mais sustentável e respeitoso vai oxigenar o mercado de hospedagens”, salienta.
Website: http://www.belocalexchange.com