Aumento das vendas de câmeras térmicas animam o setor
Especialista em segurança eletrônica considera que ainda há espaço para crescimento desse mercado e afirma que nos últimos meses o custo dos equipamentos caiu pela metade de R$120 mil para R$60 mil
Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira das Empresas de Segurança Eletrônica (Abese) nos meses de abril e maio com indústrias, distribuidores e prestadores de serviço de todo o país, sobre os impactos da Covid-19 no setor, registraram que 40% das empresas do segmento notaram o aumento da procura por soluções de segurança voltadas às novas demandas que surgiram devido à pandemia. Segundo o levantamento, entre as tecnologias mais buscadas durante este período estão as câmeras térmicas e o reconhecimento facial.
Antes do início do isolamento social, as câmeras térmicas – ainda utilizadas com foco na segurança – representavam 6,2% das vendas do segmento. Contudo, a pesquisa mostra que após o início da quarentena, a comercialização de câmeras capazes de identificar indivíduos com temperatura acima de 37,8°C (indício de quadros de febre), um dos sintomas de alerta da Covid-19, saltou para 13,7% das soluções comercializadas. O crescimento representa a adaptabilidade das soluções do setor que, além de inovação, também investe no aprimoramento contínuo das tecnologias que já existem para que se adequem às novas demandas e alcancem novos mercados e não apenas a segurança.
“Produzidas inicialmente para monitorar fronteiras e florestas, a fim de detectar o calor do corpo à distância identificando a presença de pessoas escondidas eventualmente nestes lugares, as câmeras térmicas agora estão sendo uma das principais “armas” contra o coronavírus. Facilitam a medição de temperatura das pessoas em lugares de grande movimento, por serem fixadas na entrada dos estabelecimentos e evitarem aglomeração (diferente daqueles aparelhos manuais, que tornam inviável a aferição de pessoa por pessoa). As câmeras conseguem medir a temperatura de até 15 clientes ao mesmo tempo e se alguém estiver com a temperatura de 37,8 graus ou mais, disparam um alerta”, afirma Rubens Branchini, especialista em segurança eletrônica e Diretor Comercial da Dealer Shop, Distribuidora de Soluções em Projetos e Produtos de Segurança Eletrônica.
A empresa se reinventou para suprir o novo normal que anceia por estabelecimentos covidfree e investiu 40% a mais para incluir em seu portfólio câmeras de imagem termográficas, controles de acesso sem toque (touchless), além de câmeras que utilizam inteligência artificial para o reconhecimento do uso de máscaras faciais ou aglomeração de pessoas que não respeitem o distanciamento social.
Como diferencial, a Dealer é a primeira do setor a dispor em sua sede, na capital paulistana, de um Centro de Experiências inovador dedicado aos clientes para que possam testar estas novas soluções tecnológicas, a partir de cenários que simulam de forma prática seus estabelecimentos.
Os resultados do investimento da Dealer já são positivos; a distribuidora paulistana identificou um crescimento de 70% nas consultas sobre os equipamentos e os clientes mais interessados são os do comércio de varejo.
“Entendemos que a COVID-19 trouxe o novo normal, onde a segurança é e será imprescindível para a reabertura dos negócios no país, por isso, seguimos atentos no mercado disponibilizando o que há de melhor e mais atual em tecnologia para promoção de espaços covid-free”, afirma Branchini, executivo da empresa, que além de equipamentos de combate ao covid-19, dispõe de soluções de segurança remota, serviços de portaria, vigilância e atendimento aos usuários.
Embora as vendas das câmeras térmicas tenham mais que dobrado, o especialista Rubens Branchini considera que ainda há espaço para o crescimento desse mercado. Se antes da pandemia as câmeras térmicas eram encontradas por até R$ 120 mil, nos últimos meses com a covid-19, o valor diminuiu para R$60 mil e a tendência é que os valores tornem-se ainda mais acessíveis com o passar do tempo.
Quer saber mais sobre? Acesse aqui o site da Dealer Shop Distribuidora.