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É por você ou é vaidade?

Por Paul Santana*

Quantas vezes você consegue ter certeza que faz algo para você ou somente por sua vaidade? A humanidade caminha com este sentimento sem compreender ao certo sua ação no decorrer do tempo.

Na Bíblia consta uma reflexão “vaidade das vaidades, tudo é vaidade”, (Eclesiastes, 1,2). Essa frase foi e é necessária para cada pessoa rever suas atitudes. A vaidade pode ser física ou mental. No decorrer da história, a humanidade por vaidade promoveu guerras, segregação, separações, mortes, tragédias e tantas outras atrocidades.

A vaidade física ou mental escraviza a pessoa, sem que ela note que está presa num sentimento de poder, do fortalecimento do ego. Esse sentimento pode fazer uma pessoa trair, cobiçar, mentir, prejudicar e até matar outra pessoa.

A vaidade física ou mental existe com o sentimento de posse: “meu cabelo”, “meu pensamento”, “minha opinião”, “meu carro” e assim por diante.

Muitas pessoas passarão por toda a vida sem entender que lutam contra a própria vaidade. A conquista do emprego, da casa, a puxada de tapete do colega, os amores, as viagens e as incríveis e felizes postagens nas redes sociais podem apenas vaidades. Algumas pessoas pensam que estão vivendo a melhor das vidas, mas ao chegar perto do seu término questionarão o tempo que perderam com bobagens ou se arrependerão das maldades feitas. Isso ainda é muito relativo, porque algumas pessoas se orgulham de cada passo errado dado, como se fosse um triunfo tripudiar do próximo para se “dar bem”. “Sem arrependimentos”.

Tudo é vaidade. Até esse texto. A maioria dos países, nos tempos atuais, segue em luta acirrada a por ideias ou ideais, movimentando ainda mais a vaidade coletiva. Por isso, é preciso rever o sentido desta reflexão sobre a vaidade, porque sempre será um sentimento insaciável, que em doses excessivas pode ser letal.

Como controlar a vaidade? Comece não fazendo mal ao próximo e nem a si mesmo. Será um bom começo.

  • Paul Santana é cronista e jornalista.

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