Análise mostra as diferenças entre investimentos financeiros e investimentos econômicos via consórcio

Atibaia, SP 6/4/2021 – Investir por meio do sistema de consórcios é uma opção vantajosa, principalmente devido à ausência de juros e aos baixos custos finais.

As diferenças propiciam análise do custo final do investimento via consórcio e devem ser levadas em consideração para o retorno

Consciente da essência da educação financeira, um dos principais interesses do consumidor tem sido investir seus recursos disponíveis na obtenção dos melhores resultados ao longo do tempo. Recursos podem ser alocados para investimentos financeiros ou econômicos.

Investimento significa a aplicação de capital com a expectativa de um retorno futuro. O economista da ABAC, Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, Luiz Antonio Barbagallo, explica que essa expectativa é analisada considerando-se quatro variáveis fundamentais: tempo, prazo, taxa e capital.

Um exemplo clássico de análise de uma aplicação financeira é descobrir a taxa de retorno que o fluxo de caixa projetado indica; ou qual percentual de crescimento será obtido sobre o capital investido em determinada aplicação financeira.

A aquisição de bens ou serviços pelo sistema de consórcios com a finalidade de gerar renda é um tipo de investimento econômico. Diferentemente de uma aplicação financeira, há uma expectativa de retorno no resultado que os ativos reais proporcionam.

Por exemplo, uma pequena indústria necessita substituir uma máquina, pois, devido à sua tecnologia desatualizada, tem diminuindo ganhos com produtividade com geração de desperdícios e, ainda, custeando gastos de manutenção. Além do custo do equipamento, todas essas variáveis deverão ser consideradas para se chegar em uma taxa de retorno do investimento na máquina por meio do consórcio.

No segmento de transportes, podemos citar a substituição de veículos pesados, como caminhões, ou, no segmento de motocicletas, cujas manutenções, quando analisamos ao longo do tempo, impactam diretamente no fluxo de caixa e consequentemente na taxa de retorno do investimento.

Os investimentos em consórcio de serviços, voltados a pessoas físicas, são outro exemplo. Na contratação de cursos em diversos níveis, o profissional considera o aprendizado como possível aumento de rendimentos futuros na carreira abraçada.

“O método de análise de retorno não muda”, explica o economista. “Contudo, a elaboração do fluxo de caixa no investimento, via consórcio, torna-se mais complexa, pois há aspectos específicos que devem estar representados na linha do tempo”. Para Barbagallo, “investir por meio do sistema de consórcios é uma opção vantajosa, principalmente devido à ausência de juros e aos baixos custos finais. Nessa modalidade, paga-se uma taxa de administração, que é diluída ao longo do prazo de duração do grupo”.

Outro aspecto interessante do mecanismo, apontado pelo economista, é a não retroatividade do reajuste de parcelas pagas. “O consorciado contemplado, ao adquirir o bem com preço atualizado, pagará apenas correções nas parcelas vincendas. O que é uma grande vantagem”, afirma. Além disso, o contemplado, ao ter seu crédito liberado, tem poder de compra à vista. “Trata-se de benefício único que o possibilita conseguir descontos no fechamento da aquisição ou barganhar valores e condições, o que minimiza os custos globais”, diz.

Segundo o economista, todas essas características diminuem o custo final do investimento via consórcio e devem ser levadas em consideração na análise de retorno. Barbagallo ressalta que “além dos resultados para o investidor, os investimentos, via a modalidade, fazem girar a roda econômica, geram empregos e tornam o Sistema de Consórcios uma força importante no impulso ao desenvolvimento da cadeia produtiva.

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