São Paulo, SP 31/3/2021 – Buscamos ideias diferentes e pessoas incríveis, investimos no projeto para transformá-lo em produtos e serviços que se conectem com o mercado.
O foco está em achar ideias inovadoras e pessoas com capacidade de realização e transformá-las em produtos ou serviços que se conectem com o público
O mercado de venture capital, modalidade de investimentos focada em startups que já provaram seu modelo de receita, está crescendo cada vez mais no Brasil. Basta observar o número de empresas que se tornaram unicórnios por aqui nos últimos anos. De acordo com a Associação Latino-Americana de Private Equity & Venture Capital (LAVCA), por exemplo, o país é líder na América Latina, levando 55,9% dos investimentos destinados à região.
Foi olhando para o mercado de startups e acreditando em um modelo que maximiza as chances de sucesso que Marcela Miranda e Guilherme Muller criaram a Seastorm Ventures. Uma pesquisa lançada em 2019, pela CBInsights, lista as 20 razões pelas quais uma startup pode dar errado. Em primeiro lugar, 42% por tentar resolver um problema que não existe, 29% por não ter dinheiro ou não saber onde aplicar o dinheiro estrategicamente, e em terceiro lugar, por não ter o time certo para focar no que importa, 23%, soma-se a isso o momento certo para investir. Esses pontos podem ser resolvidos pelo modelo de Venture Builder.
“A Seastorm Ventures é uma Venture Builder, ou falando de uma forma mais simples, um Estúdio de Startups. Como se fosse um estúdio de cinema que cria vários filmes com enredos específicos, atores, diretores, estratégias diferentes, para públicos diversos, mas usando a mesma estrutura e método”, explica Marcela. Os dois sócios investem, por enquanto, capital próprio e atuam junto do empreendedor na gestão diária das startups investidas. “Vamos além do capital. Oferecemos um time de tecnologia dedicado, metodologia para a construção de software, apoio na modelagem de negócio, financeiro, contábil, networking e até mesmo um escritório pronto em São Paulo”, explica Miranda, que cofundou a Trigg, uma das fintechs mais admiradas do Brasil, dentro da Seastorm. Segundo ela, tudo é feito para dar ao time de co-founders a oportunidade de focar exclusivamente no negócio, e desenvolverem a capacidade de levar a empresa para o próximo nível.
O empreendedor extraordinário
Mas o maior desafio da Seastorm Ventures não é o desenvolvimento de empresas, é encontrar lideranças capazes de construir negócios. “Para nós, mais importante que métricas e o modelo de negócios da startup é o perfil do empreendedor à frente dele. Buscamos lideranças extraordinárias”, declara Muller.
O perfil idealizado por Muller é de alguém apaixonado, ambicioso, com mentalidade aberta e capacidade de escuta. “Um profissional com soft skills, que conecte a sua empresa à agenda do mundo”, explica. “Buscamos ideias diferentes e pessoas incríveis, investimos no projeto para transformá-lo em produtos e serviços que se conectem com o mercado, sem perder o conceito de plataforma, uma das teses da SV “, enfatiza o sócio da holding.
Uma bússola para novos negócios
Marcela explica que o processo para se criar uma startup na Seastorm Ventures tem quatro fases. Na primeira, a “idea” em que é avaliado o founder, conceitos, o problema que será resolvido, o alinhamento com a tese da SV e o mercado. Em seguida vem a segunda fase, “discovery”, quando é validado se a ideia é vencedora. Pesquisas, estudos, conversas com o mercado são utilizados nesse momento. Na terceira fase, de “build”, a SV busca garantir o product-market fit e a capacidade de escala dos projetos. “Os ajustes são feitos dentro de casa. Quando validamos o MVP (Minimum Viable Product), seguimos para a quarta fase, a de growth, em que a empresa caminha com as próprias pernas e está apta a receber novos investimentos. Trabalhamos para ter 10 projetos vencedores a cada 10 projetos investidos”, ressalta Miranda.
Há 10 anos atuando no desenvolvimento de startups, a Seastorm Ventures já investiu e alavancou projetos e empresas que estão em diferentes fases de desenvolvimento: Trigg, uma das principais fintechs do país, vendida ao grupo Omni em fevereiro de 2020; Huvvi, insurtech de serviços automotivos vendida para o grupo Autoglass em março de 2020; CBYK Serviços de tecnologia; WeOnne – soluções para eCommerce; Grumft Programmatic Media; MeediaOnne; GreatGamesHub; Gnet, Abpix e, agora, a B4. Todas com base tecnológica. As nove empresas, que estão no portfólio atualmente, somam R$ 150 milhões de valuation total.
Recentemente a empresa, que conta dentro do seu ecossistema com um time de mais de 200 profissionais, anunciou o investimento na B4, uma das principais organizações do jogo Free Fire do país. A Seastorm entrou no ecossistema de eSports e games para alavancar a expansão e crescimento da B4 e ajudar a moldar um mercado que está em fase inicial no Brasil.
Website: https://seastorm.com.br/