Aposentados

Sindicato defende implantação do 14º salário emergencial aos aposentados e pensionistas

O Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos encaminhou ofício ao deputado Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, cobrando posição para que o 14º salário emergencial seja implementado aos beneficiários ligados ao INSS. A proposta surgiu pela manifestação popular por meio do Portal E-Cidadania e transformou-se no Projeto de Lei n° 3.657/2020.

Para João Inocentini, presidente do Sindnapi, “além de amparar os mais vulneráveis, o 14º salário injetaria milhões na economia em todos os municípios do país, que sofrem forte crise devido à pandemia”.

A crise econômica provocada pela pandemia que, segundo o IBGE, já fechou 713 mil empresas no país e desencadeou milhões de desempregos, também impacta nas vidas dos aposentados e pensionistas.

De acordo com dados da Previdência, 67,5% dos aposentados e pensionistas brasileiros sobrevivem com um salário mínimo, atuais R$ 1.045,00, valores que obrigam 21% dos beneficiários já aposentados a seguirem trabalhando para assegurarem uma qualidade de vida digna.

A implementação do 14º salário aos aposentados e pensionistas ampararia socialmente cerca de 10 milhões de cidadãos economicamente ativos que perderam o emprego com a crise e passaram a depender da ajuda de familiares beneficiários do INSS.

O benefício emergencial aos aposentados seria também essencial para movimentar as economias de 64% dos municípios, que dependem da renda beneficiários do INSS.

“Vários segmentos da sociedade receberam o justo amparo do governo, porém, somente os aposentados e pensionistas ficaram de fora. Isso não é razoável”, enfatizou Inocentini.

O Sindicato Nacional dos Aposentados seguirá cobrando o Congresso Nacional pela implementação do 14º salário aos aposentados e pensionistas brasileiros, uma vez que além do caráter humanitário é também uma medida para preservar a economia, principalmente dos médios e pequenos comércios, responsáveis por milhões de empregos no país.

Fonte: Ricardo Flaitt (Imprensa Sindnapi)