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Número de farmácias de manipulação prejudicadas com banimento de contas pelo Whatsapp aumenta a cada dia

O número de farmácias de manipulação prejudicadas pelo bloqueio de suas contas do whatsapp no Estado de S. Paulo já chegou em 180 estabelecimentos, em Minas Gerias 65 farmácias confirmaram a suspensão, no Rio de Janeiro são 50. No Rio Grande do Sul foram confirmadas 45, em Santa Catarina e no Paraná foram 40 estabelecimentos, em Goiás 30 e na Bahia 25 farmácias tiveram seus números bloqueados até o momento,  ultrapassando a estimativa de 500 farmácias bloqueadas previsto na semana passada pela Anfarmag. Os números podem crescer ainda mais já que diversos empresários do setor continuam tendo seus números bloqueados.

Marco Fiaschetti

Diante desta arbitrariedade a Anfarmag – Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais entrou na justiça no último dia 16 de outubro representando as farmácias de manipulação associadas pois considera injusta a ação. De acordo com o diretor executivo da Anfarmag, Marco Fiaschetti, essas ações estão impactando negativamente todo um setor. “As farmácias realizam um trabalho fundamental para a saúde da população, dentro das normas da Anvisa e das demais autoridades, que reconhecem a importância do atendimento remoto no acesso dos pacientes a esse serviço. Com os bloqueios, inúmeros pacientes estão tendo dificuldades para pedir orçamentos e verificar a disponibilidade nas farmácias”, afirma.

Além dos impactos financeiros, as farmácias de manipulação alegam falta de transparência da companhia americana ao executar a recente decisão. “O WhatsApp pertence ao megagrupo Facebook, que detém os mais populares programas de comunicação mundiais. Por agirem de forma tão irresponsável, devemos levantar uma reflexão: até que ponto esse monopólio impacta negativamente os cidadãos. Apenas no nosso caso, são milhares de consumidores que não estão conseguindo ter o mesmo acesso de antes às farmácias de manipulação, que preparam medicamentos e produtos farmacêuticos personalizados para a saúde e, muitas vezes, de urgência”, conclui Marco Fiaschetti.

Fonte: Presoti Comunicação

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