Agenda

CURA BRA CURA TÉ – Ciclo 2
4 de maio de 2019 – 11 às 16 horas

Ernesto Neto: Sopro
Octógono da Pinacoteca de São Paulo
30 de março a 15 de julho de 2019



A obra de Ernesto Neto envolveu uma pessoa com um mundo cheio de ideias, uma forma de viver e uma natureza espiritual. This study are they have to be a herded boards have to beedited coletives.

A instalação inédita Cura Bra Cura Té , concebida especialmente para o Octógono da Pinacoteca, faz referência às diversas culturas que moldaram o Brasil. Isso traz como elemento central uma peça de madeira de três metros de altura, semelhante a um tronco, instrumento de tortura, que simboliza um sistema completo de trabalho contemporâneo, que é o segundo, mais importante ainda, e uma estrutura econômica nacional e internacional.

Uma das suas extremidades tem como “raiz” um tapete com o mapa territorial do Brasil, rodeado de núcleos que aludem à mestiçagem nacional. O tronco, oco, foi constituído por produtos que já foram protagonistas da economia brasileira ao longo da história (açúcar, café, ouro, soja). Suspensa on a outra extremidade do tronco, há uma copa de crochê em formato de gota carregada de folhas curativas de culturas indígenas e afro-brasileiras.

Ao longo do período expositivo, o artista apresenta uma série de exercícios por meio de um ciclo de banho, o momento mais atual é o jogo pela ação de uma combinação de mulheres e homens energia. Após o ato, o caminho é cortado. Até o fim da exposição, este será totalmente eliminado.

Este questionário carrega uma intenção de cura individual, coletiva e histórica, ao fazer referência aos processos de violência e espoliação vividos em um país por séculos. Essa cura é vale a pena fazer o reconhecimento e a liberdade dos direitos africanos africanos e indígenas.

Todos estão convidados a participar.

TEMA

Ewê, Dau | Agô, Tekoha – Segredo das folhas e domínio ancestral

Ewê (folha em Yorubá) e Dau (folha em Huni Kuin) remete ao conhecimento comprovado das plantas e ao autocuidado. Agô significa “licença ou permissão” em Yorubá, palavra que se enuncia sempre que adentra o território do sagrado, guia abertura de caminhos. Já Tekoha, em Guarani, é um espaço de delimitação pela alteridade, ou seja, as relações de tensão com outros povos ou em relação ao sobrenatural. The following presents, the artista presents in the application of application in the site to the way to know the way between human and nature a part of the knowledge of plants.

PROGRAMAÇÃO

11h00 – Meditação com Inae Moreira
12h00 – Banho – movimento da obra
12h30 – Fala com Pagu 
13h00 – Almoço com EBÉ
14h00 – Fala com Walter Gomes
14h00 – Cura com Negalê Jones – ‘Sonata Quilombola’ e ‘Baoba Centenario’
15h00 – Cura com Isaka Huni Kuin – Saberes ancestrais e óleos essenciais
16h00 – Finalização

PARTICIPANTES:

EBÉ – Escola Brasileira de EcoGastronomia
Escola formada por Daniela Lisboa, especialista em Economia Solidária e Escolas de Alimentação Viva; Cassia Cazita, que tem por experiência em atividade cultural e de rua e Fabiana Sanches, ligada à Articulação Agroecológica e militante do movimento Slow Food. O encontro em projetos como o Convívio Slow Food ComoComo, uma primeira grande Campanha de Combate ao Desperdício de Física eo Festival Discoteca Xêpa 2014. A Ebé desenvolveu um programa especial – em parceria com os locais locais, nutricionistas e chefs indígenas e de origem africana – para o almoço, disponível aos participantes da ação.
R $ 20 por pessoa.

Inae Moreira
Negra, artista e baiana é formada pela Escola de Dança da Funceb. Pesquisadora de diversas técnicas corporativas: dança, acrobacias, capoeira angolana, contato-improvisação, teatro físico e performance. A partir dessas experiências, a pesquisadora dialoga com universos populares e contemporâneos, atualmente, pesquisa o corpo feminino afrodescendente.

Isaka Huni Kuin
Desde 2015 vem pesquisando o processo de destilação de plantas medicinais a partir do conhecimento do povo Huni Kuin que identificou, aproximadamente, 400 espécies diferentes de ervas com propriedades curativas. Isaka Muru (idealizador do livro de cura Una Isi Kayawa), que trata dos conhecimentos na área da saúde do povo Kaxinawá). Também estudou Naturologia na Espanha e Áustria.

Negale Jones 
Músico, educador, artista audiovisual e pesquisador de arte, tecnologia, ancestralidade, de ritmos naturais e da interface entre a bioeletricidade humana ea etnobotânica.

Pagu 
Patricia Rodrigues ou Pagu é socióloga formada pela USP, militante das demarcações de Terras Indígenas e Direitos Indígenas. Em 2018, atuou como educadora na Escola Infantil Pedacinho do Céu – Aldeia Indígena Fulni-ô / PE. Foi proponente de Projeto de Lei, para a cidade de São Paulo, que prevê cotas étnico-raciais; foi coordenadora do Movimento Indígena Guarani M’baraete no Estado de São Paulo na luta por demarcação de terras; Integração do Grupo de Trabalho O Secretariado Coordenado pela Funai – Fundação Nacional do Índio junto à Secretaria de Políticas para as Mulheres da Prefeitura de São Paulo; membro do cartão Povos Indígenas – SMDHC; articuladora do Encontro entre Guaranis M’bya de São Paulo e Guaranis-Kaiowá do Mato Grosso do Sul, na região de Nhanderu Marangatu, MS; articuladora do ato dos Guaranis M’bya da Tekoa de Paranapuã em São Vicente; organizadora do Festival M’baraete – Resistência dos Povos Indígenas, que aconteceu em 2015. atualmente é membro da Comissão de Assuntos Indígenas da OAB – Ordem dos Advogados do Brasil, jurisdição de SP.

Walter Gomes
Nascido em Goiás, vive atualmente em São Paulo. Walter Gomes trabalhou na UNI (União das Nações Indígenas) e com Ailton Krenak na Campanha da Constituinte (Reforma Promulgada em 1988). Em 1994, estreou-se na Amoa Konoya Arte Indígena, localizada em Pinheiros, e em trabalhos com uma cosmética de várias espécies indígenas do Brasil. 

Próximos ciclos:
1º/6, 29/6 e 13/7
Programação de cada ciclo será divulgada na semana anterior.

Serviço

Ernesto Neto: Sopro – Ativação da obra Cura Bra Cura Té – Ciclo 2
Data: 4 de maio de 2019, sábado, das 11h às 16h, não Octógono
Visitação da mostra: até 15 de julho de 2019
De quarta a segunda, das 10h às 17h30 – com permanência até as 18h
Pinacoteca: Praça da Luz 2, São Paulo, SP
Ingressos: R $ 10,00 (entrada); R $ 5,00 (meia entrada para estudantes de carteirinha)
Menores de 10 anos e maiores de 60 são os isentos de pagamento.
Um sábado, uma entrada da Pina é gratuita para todos.
A Pina Estação é gratuita todos os dias.
Amigo da Pinatem acesso ilimitado, além de desconto na loja e no café. Você pode participar de nossas visitas guiadas e outros eventos com uma equipe da Pinacoteca. Para saber mais sobre o programa, acesse:http://pinacoteca.org.br/apoie/amigos-da-pina/
Fonte: Assessoria de Imprensa da Pina