A área financeira é uma das primeiras a serem incorporadas aos serviços prestados por um CSC (Centro de Serviços Compartilhados) – unidade que reúne funções de apoio de uma empresa -, com destaque para o processo de contas a pagar, encontrado em cerca de 90% dos casos. A informação é do IEG (Instituto de Engenharia de Gestão), que analisou o escopo de processos que fazem parte desses centros.
O instituto consolida informações de mais de 200 empresas que possuem um CSC no Brasil por meio de pesquisas realizadas com o objetivo de traçar um panorama do mercado. A maior parte dessas estatísticas é disponibilizada na MIA (Market Intelligence Application Shared Services), plataforma de dados sobre CSC do IEG.
Lara Pessanha – sócia do IEG e responsável pela área de Inteligência de Mercado do instituto – destaca que, com a padronização e controle característicos do modelo de serviços compartilhados, uma empresa tem diversos ganhos, como a redução de multas e juros. “Além de contas a pagar, outros processos se mostram presentes em grande parte dos CSCs, tais como lançamento de NFs (Notas Fiscais), contas a receber, contabilidade e fiscal”, detalha.
Apesar disso, prossegue Pessanha, vale comentar que alguns CSCs ultrapassam o escopo de serviços padrão e passam a oferecer soluções com viés mais estratégico, mas sem perder a sinergia que é um de seus principais pilares, como engenharia, comunicação e marketing, gestão de riscos e robotização de processos.
Segundo o balanço do IEG, as áreas com maior aderência aos serviços prestados por um CSC são, respectivamente: contas a pagar (89%), contas a receber (80%), lançamento de NFs (80%), contabilidade (79%), fiscal (75%), RH/DHO (72%), cadastro (65%), tesouraria (65%), suprimentos (59%), TI (45%), facilities (42%), outros (42%), e jurídico (30%).
De acordo com o instituto, o mercado brasileiro de CSCs vem em uma crescente ao longo dos anos e já envolve mais de 200 empresas que, juntas, somam mais de 1 milhão de funcionários.
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