São Paulo 25/2/2022 – Já passamos da fase de pensar a responsabilidade socioambiental como um tema à parte da gestão das empresas.
José Roberto Colnaghi, Presidente do Conselho de Administração da Asperbras, reforça a importância da responsabilidade socioambiental
Mais do que um modismo de época, as preocupações com o ESG (meio ambiente, responsabilidade social e corporativa) se tornaram indispensáveis no ambiente empresarial. “Hoje não é mais uma opção. É a realidade na qual as empresas devem agregar os princípios ESG como parte integrante de sua estratégia de negócios”, afirma José Roberto Colnaghi, presidente do Conselho de Administração da Asperbras.
A empresa, que atua há décadas nas áreas de agronegócio, indústria de tubos e conexões, rotomoldagem, setor alimentício e imobiliário, dentre outros, entrou de cabeça nas questões que envolvem o meio ambiente, o cuidado com a área social e a boa governança de seus negócios. O exemplo mais presente vem da Greenplac, o mais recente negócio da empresa, marca que produz placas de MDF no Mato Grosso do Sul. “A companhia iniciou atividades em 2018 dentro de um conceito totalmente sustentável”, reforça José Roberto Colnaghi. A fábrica movimentou a economia de Água Clara, cidade de 20 mil habitantes, mudou sua rotina e criou mais de 700 postos de trabalho.
A produção da GreenPlac utiliza eucaliptos cultivados pela própria Asperbras em florestas plantadas pela empresa, já certificadas pelo FSC®️-CoC, selo verde mais reconhecido no mundo e emitido pelo Forest Stewardship Council. A marca também busca o Carb (California Air Resources Board), uma exigência para exportação para os Estados Unidos, que é concedido às empresas que atendem aos padrões de sustentabilidade durante o processo produtivo de painéis de madeira. Seus resíduos abastecem a indústria moveleira local e a energia que impulsiona o parque industrial vem, indiretamente, de uma usina termoelétrica instalada em Guarapuava (PR), que funciona a partir da queima de resíduos de madeira, em um processo de compensação do carbono.
Além disso, a GreenPlac emprega água de reuso das chuvas em seu processo industrial, caracterizado por energia limpa, com baixa emissão de carbono, preocupação ambiental e social. A mão de obra da companhia foi treinada pelo Senac do Mato Grosso do Sul, em uma parceria entre ambos, que qualificou os trabalhadores a operarem a tecnologia alemã da Siempelkamp, a mais moderna do mundo na produção de MDF.
“ARTE EM RENOVAR”
Recentemente, a GreenPlac iniciou o projeto “Arte em Renovar”, em parceria com a Parkiet Brasil. Considerando preservar ainda mais o meio-ambiente, a marca vai mais longe ao apostar no design circular este ano. Esse conceito faz parte da economia circular, que visa utilizar resíduos ou materiais de descarte como matéria-prima reciclada, além de desenvolver produtos tendo em mente o reaproveitamento que mantenha os insumos no ciclo produtivo.
A escolha da Parkiet para o projeto foi muito importante, pois as empresas compartilham dos mesmos princípios – o apreço pela arte, amor pelo que se faz e, principalmente, respeito pelo meio ambiente e a vontade de impulsionar o design circular. “Para a GreenPlac, seu produto é especial. Cada pedacinho de MDF tem uma história – enquanto muitos se tornam grandes projetos de movelaria, outros se tornam arte. Para nós, nada se perde e tudo se transforma. Agregar beleza, qualidade e funcionalidade, até mesmo aos descartes da produção, é o que chamamos de ‘Arte em Renovar’ e a GreenPlac está à frente desta tendência”, diz Laís Carelo, gerente de marketing da empresa.
Buscando valorizar seus produtos e dar um novo significado aos pequenos filetes de MDF, que seguiriam para descarte pós-refilamento para produção de material de merchandising, a marca desenvolveu quadros artísticos artesanais. Nas mãos do artista Eunápio Sturaro, os filetes de MDF permaneceram ambientalmente responsáveis em todos os seus estágios – desde os métodos e insumos escolhidos na fabricação dos padrões, até as possibilidades de reciclagem no pós-uso, quando se tornou uma peça de arte em madeira 3D. Nela, destacam-se cada um dos 38 padrões de MDF GreenPlac, disponíveis no mercado.
A IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DO ESG
A sigla ESG, que ganhou relevância nos últimos dois anos, defende uma agenda de empresas e investidores voltada para a governança, o meio ambiente e a inclusão social, mas defendendo o crescimento econômico. “Sem sustentabilidade, como poderíamos estruturar o crescimento para a geração atual e outras que virão? Sem inclusão, como poderíamos assegurar a demanda necessária para impulsionar o crescimento?”, questiona José Roberto Colnaghi, com base em um estudo da McKinsey, empresa de consultoria internacional que se aprofundou no assunto.
Por esse motivo, todas as empresas sob o guarda-chuva da Asperbras se empenharam em projetos e ações que reforçam a agenda ESG. Desde 1986, a empresa mãe investe em programas de reflorestamento com a Flora Tietê – Associação de Recuperação Florestal e em 2013, inaugurou o Pavilhão Nelly Colnaghi no Hospital do Amor, em Barretos, prédio que abriga os serviços de Hematologia e atende mais de cinquenta pacientes diariamente.
Já a Greenplac, desde o início de sua atuação no mercado, participa anualmente da Semana do Meio-Ambiente, visando conscientizar a população sobre a importância na preservação do meio ambiente, desenvolveu uma parceria sustentável com o SENAI de São Paulo e Campo Grande que já capacitou mais de 220 profissionais do ramo moveleiro, além de realizar doações anuais a instituições de caridade. A indústria de MDF também realiza doações na área de saúde anualmente.
Outras empresas Asperbras, como a Bonolat, a Asperbras Tubos e Conexões e a Asperbras Rotomoldagem não ficam de fora da agenda – todas trabalham lado a lado com a Fundação Nelly Jorge Colnaghi na disseminação e apoio de causas sociais, realizam doações de leite e mantimentos para famílias a instituições beneficente nas regiões em que atuam, entre outras ações de destaque, como a parceria com o Instituto Resgatando Vidas – Rede Gerando Falcões, que realiza projetos sociais na Zona Norte de SP (Vila nova Cachoeirinha) e se dedica ao trabalho de prevenção do tráfico e uso de drogas.
“Já passamos da fase de pensar a responsabilidade socioambiental como um tema à parte da gestão das empresas. A realidade que se impõe nos mostra, cada vez mais, que a responsabilidade com o planeta é muito maior do que qualquer questão corporativa”, sentencia José Roberto Colnaghi, da Asperbras.
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