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Mercado de vizinhança: conveniência entra na rotina do consumidor

São Paulo 19/1/2022 – Uma estratégia para os strip malls e seus lojistas adotarem inclui sistemas de gestão completos, facilitando a operação – Marcos Saad.

Fazer tudo perto de casa, ter acesso a serviços e produtos se deslocando pouco é o objetivo de grande parte dos consumidores. Neste cenário, os strip malls ganham força e trazem vantagens a clientes e lojistas.

Até pouco tempo atrás, fazer compras de mercado ou buscar algum serviço específico era sinônimo de grandes lojas, filas e bastante tempo gasto. Com a chegada e difusão dos strip malls, também conhecidos como mercados de vizinhança, o consumidor aprendeu a resolver tudo em um só lugar e de forma rápida.

A preferência por compras menores e mais frequentes fez com que o mercado de vizinhança ganhasse mais espaço. Por estarem perto de casa ou no sentido “going home” após o trabalho, os strip malls atendem aos clientes de forma cômoda, oferecendo um vasto mix de serviços e produtos.

Segundo a Allis, uma empresa de field marketing, houve um crescimento de 20% na busca dos consumidores pelo comércio perto de casa em 2021. Agora, o cliente elege a comodidade e a rapidez como pontos fundamentais na hora de escolher onde comprar.

“Embora as compras online tenham aumentado bastante, especialmente em tempos de isolamento social, os strip malls também ganharam força por concentrarem inúmeros serviços e facilidades em um só local”, explica Marcos Saad, sócio-fundador da MEC Malls e presidente da ABMalls (Sociedade Brasileira de Strip Malls).

O fato de o mercado de vizinhança ter conquistado os consumidores está diretamente atrelado ao aumento das estratégias de digitalização, sabia? Elas ajudam a impulsionar o negócio de forma positiva e facilitar processos como retirada de encomendas.

Um estudo da consultoria BCG revelou que 33% das empresas brasileiras já maduras digitalmente tiveram mais de 10% de aumento na receita desde o início da pandemia. Por outro lado, entre as atrasadas nesse ponto, apenas 15% conseguiram ultrapassar os 10% de crescimento.

“Uma estratégia para os strip malls e seus lojistas adotarem inclui sistemas de gestão completos, facilitando a operação. Exemplos são totens de autoatendimento, cadastro de produtos, controle de estoques e serviço de delivery”, complementa Marcos Saad.

Adaptar o mix também é fundamental nos strip malls. Uma pesquisa da GFK Brasil revelou que 37,9% dos pequenos estabelecimentos fizeram mudanças no mix de produtos nas lojas em 2020, de olho justamente no que os clientes mais buscavam.

Website: https://www.mecmalls.com

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