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Medidas de saúde, econômicas e tecnológicas devem alavancar o transporte de cargas no Brasil

Curitiba – PR 27/1/2021 – O principal objetivo da logística de suprimentos é reduzir os custos de produção e comercialização, considerando desde as cargas que serão transportadas

Empresários do setor portuário e do agronegócio desenvolveram um sistema eletrônico de gestão e cotação de frete que oferece uma economia de até 30% nos custos com o transporte de cargas para todo o Brasil.

A inclusão dos profissionais do transporte no grupo prioritário da campanha nacional de vacinação contra a covid-19 e a notícia de que os pneus para transporte de cargas entrarão no Brasil sem pagar Imposto de Importação – decidida pelo Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex), com o objetivo de reduzir os custos operacionais do transporte rodoviário de cargas – demostram a relevância do setor para o país.

A redução de impostos passa a valer já nos próximos dias com a publicação no Diário Oficial da União. Já o cronograma de vacinação está sendo definido pelo Ministério da Saúde. A Confederação Nacional de Transporte (CNT) colocou à disposição do Governo Federal as 157 unidades operacionais do SEST SENAT como pontos de vacinação. 

Importância – As medidas têm como objetivo a manutenção da economia, uma vez que as redes logísticas integradas auxiliam no fortalecimento dos níveis de comércio em todo o mundo e protegem as fontes de sustento dos cidadãos.

“Por serem considerados essenciais para o desenvolvimento do Brasil, o Ministério da Saúde atendeu a reivindicação da Confederação Nacional de Transporte (CNT). Esse é um reconhecimento da importância do trabalho que vem sendo desempenhado pelo setor, essencial para a manutenção das atividades de todo o país”, afirma o presidente da CNT, Vander Costa, em entrevista recente.

O transporte pelas estradas é o modal mais utilizado no país. Consequentemente, devido às condições das rodovias brasileiras, os custos logísticos representam 12,1% do PIB – segundo estudo realizado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (COPPEAD/UFRJ) – e podem comprometer até metade do orçamento das transportadoras.

Para que se tenha ideia, a logística no agronegócio se firmou como um diferencial competitivo de peso.

Segundo o empresário Valdécio Bombonatto, que tem mais de 30 anos de atuação no setor de logística portuária, um dos maiores desafios do agronegócio é fazer a gestão dos insumos necessários para a produção agrícola e agropecuária, com eficiência e economia. “O principal objetivo da logística de suprimentos é reduzir os custos de produção e comercialização, considerando desde as cargas que serão transportadas até os prazos exigidos pelas empresas agropecuárias para manter a produtividade em alta”, afirma Valdécio.

Conforme estudos do Grupo de Inteligência Territorial Estratégica (Gite) da Embrapa, se o Brasil solucionasse os problemas no escoamento de produtos do agronegócio, produtores teriam um ganho 35% superior ao atual.

Evolução tecnológica – Pensando neste mercado, empresários do setor portuário e do agronegócio desenvolveram um sistema eletrônico de gestão e cotação de frete que oferece uma economia de até 30% nos custos com o transporte de cargas para todo o Brasil.

A plataforma FastFrete possibilita a realização de cotações e a integração entre embarcadores e transportadoras – principais atores no cenário da logística brasileira. Ao todo  são mais de  300 transportadoras cadastradas para grãos e granel em todo o país.

“O mercado de transportes e logística está atravessando uma rápida revolução tecnológica – especialmente neste momento em que estamos vivendo – que está conectando toda cadeia, do motorista de caminhão aos transportadores e embarcadores, da indústria ao varejo”, conta o diretor comercial da FastFrete, João Bombonatto Neto .

Ele ressalta que, por meio da tecnologia, empresas e profissionais da estrada obtêm maior eficiência no planejamento das viagens e redução de custos.

Segundo a NTC & Logística, o Brasil tem cerca de 2 milhões de caminhões em atividade com uma ociosidade de 60%, o que resulta num excesso de 300.000 caminhões nas estradas.

Novidade  – O próximo passo da Fastfrete agora é lançar o aplicativo para o caminhoneiro.“Conectados, os caminhões trocam dados em tempo real com as transportadoras e entre si sobre riscos potenciais, como eventos meteorológicos, roubos, interrupções de rotas, motoristas com comportamentos de direção perigosa ou trechos com alto índice de acidentes”, menciona o diretor operacional da Fastfrete, Paulo Henrique Tonello.

Como funciona – Acessando www.fastfrete.com.br  ou baixando o aplicativo FastFrete os usuários realizam o cadastro da carga a ser transportada e inserem os dados que serão utilizados pela plataforma para operacionalizar a cotação. As transportadoras recebem um aviso de cadastro por email e mensagem de texto, gerando um maior número de propostas feitas. Ao término da cotação, levará a carga o transportador com a proposta de menor valor de frete.

Além da praticidade, economia e agilidade, a FastFrete apresenta a opção de acompanhamento de todos os lances em tempo real, informações sobre a quantidade de cargas aprovadas fretadas por transportadoras e o custo de frete.

Website: http://www.fastfrete.com.br 

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