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Vending machine no Brasil: identificando um bom ponto e decidindo os produtos

São Paulo, SP 23/9/2020 – É imprescindível avaliar se a demanda para o seu tipo de produto está reprimida ou se já é bem atendida

Operar vending machines é um negócio que pode propiciar rendimentos. Ainda assim, o ponto de venda escolhido, bem como os produtos a serem comercializados, são fatores cruciais que, se negligenciados, poderão fazer o negócio ir por água abaixo.

Quando se pensa em iniciar a operação de uma vending machine do zero, é comum ignorar sua complexidade. Muitos empreendedores pensam que basta comprá-la, ligar na tomada e esperar o dinheiro cair na conta. O mercado de vending machine, seja em qual segmento que for, envolve uma operação muito mais complexa e uma gestão bem elaborada para que de fato seja um case de sucesso. De fato, esse mercado é promissor e há muito espaço em aberto no Brasil, mas nem tudo são flores. Como em todo negócio, vantagens vêm acompanhadas de alguns probleminhas. Abaixo estão alguns pontos importantes de dois dos fatores cruciais desse negócio: o ponto de venda e os produtos a serem comercializados.

A escolha do ponto

Não basta simplesmente comprar uma máquina automática de vendas, alocá-la em um ponto movimentado e esperar que vai dar certo. É essencial conhecer o perfil do público que se deseja atingir, avaliar se o ponto escolhido está alinhado com este público, qual é o fluxo mínimo de movimentação de pessoas que sustente o negócio, os horários de funcionamento e a sazonalidade do ponto, o peso e o tamanho da concorrência que vende produtos similares aos que estarão na vending machine, as condições ideais sobre infraestrutura, bem como a localização estratégica dentro do estabelecimento para a instalação da máquina automática de vendas.

É imprescindível avaliar se a demanda para o tipo de produto está reprimida ou se já é bem atendida com opções disponibilizadas — às vezes, não por vending machines, mas por outros negócios — como lanchonetes. Além disso, é necessário ter paciência e compreender que, para conseguir bons contratos, às vezes pode levar meses.

Produtos a serem comercializados e sua precificação

É muito importante pensar estrategicamente quais produtos serão disponibilizados na máquina, bem como calcular seus custos, embutindo o custo do produto e todos os demais custos do negócio para chegar ao custo final e assim definir os preços, sempre de forma alinhada ao mercado, questionando-se se o valor é competitivo nas redondezas do ponto aonde irá operar. Estudar se haverá demanda para o tipo de produto específico que se quer trabalhar nas vending machines é algo muitas vezes negligenciado por muitos, o que pode ser um erro crucial para o negócio.

Tratando-se de bebidas quentes é muito importante o estudo de quais fornecedores serão utilizados, não pensar apenas no custo do insumo, mas se este gerará fidelidade em seu público, bem como elaborar uma receita/programação que extraia o máximo de consistência e qualidade do insumo, sempre com muito cuidado para que isso não gere um ziguizira na vending machine com entupimentos e também para não exceder um custeio já realizado. Se for trabalhar com snacks, com quais fornecedores o trabalho será realizado e qual será o mix de produtos que irá trabalhar?

Optando por snacks, há sempre uma dúvida se é, ou não, uma boa trabalhar com produtos saudáveis. Esta é uma pergunta difícil de responder. Segundo a The Hot Machine, ao se tratar disso, não se deve seguir a intuição, mas validar as possibilidades antes de investir. Além do mais, é preciso criar e executar pesquisas de mercado e entender quem é o público ideal e aonde ele está. Se o trabalho for com itens de sustância, como sanduíches, por exemplo, é importante a criação de um controle de toda a logística de produção, armazenamento, entrega e controle da rápida validade destes itens.

Ainda de acordo com a The Hot Machine, a única coisa que a máquina “faz sozinha” é entregar um produto mediante ao recebimento de um pagamento, todo o resto depende do operador. O resultado de, simplesmente, operar de qualquer forma, é o investidor desistir do negócio e anunciar sua máquina para venda na internet em menos de três meses.

Portanto, é necessário ter cautela, estudo e planejamento antes de entrar nesse mercado que é tão ou mais complexo que o de negócios convencionais. Além do mais, é essencial pensar também em como será a integração com sistemas de pagamento (cartões, benefícios, como vale-alimentação/refeição, aproximação, PicPay, dentre outros), desenhar seu processo de abastecimento e higienização. Saber executar a manutenção preventiva e as manutenções corretivas, trabalhar um bom branding e provir um ótimo atendimento ao cliente final quando necessário.

A The Hot Machine, com sua experiência de mais de uma centena de vending machines espalhadas nas 5 regiões do país em 4 anos de operação, possui um modelo de franquia da vending machine de bebidas quentes, que pode auxiliar a entrar e se consolidar no mercado com uma assessoria desde a alocação da máquina, com pesquisas de mercado para avaliação de pontos, passando pela parte da instalação, sua inauguração, toda a capacitação em gestão e indo até uma assessoria permanente em todo o negócio (comercial, gestão e técnica).

Website: http://www.thehotmachine.com.br

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