Compras de suplementos divergem entre impulso e premeditada

O mercado de suplementação natural tem experimentado um notável crescimento nos últimos anos. Um estudo publicado pela FMI (Future Market Insights) apontou que o mercado global de suplementos dietéticos provavelmente ultrapassará 163 bilhões de dólares até 2033. 

Os suplementos são realidade em 59% dos lares brasileiros segundo a pesquisa de mercado “Hábitos de Consumo de Suplementos Alimentares no Brasil”, promovida pela ABIAD, ainda, conforme a pesquisa, mais de 70% das compras ocorrem em farmácias e 51% das compras são recomendadas por profissionais de saúde segunda a mesma pesquisa.

Metade dos clientes compram por indicação, o que aumenta a busca direta pela marca ou produto. Aponta a pesquisa do Google, que nove a cada dez brasileiros pesquisam no Google antes de comprar uma marca. E 90% dos consumidores compram de marcas que seguem nas redes sociais e a parcela de pessoas que disseram ter aumentado seus gastos com uma marca que seguem aumentou de 12% para 75%, diz pesquisa da da Sprout.

Contudo, segundo o SPC, 52% dos brasileiros fizeram ao menos uma compra por impulso nos últimos 3 meses. Conforme Kennedy Lauton, sócio da Lauton Suplementos e responsável do canal vendas para a farmácia: “o impulso de compra foi nossa premissa para mudarmos as embalagens que resultou em considerável crescimento nas vendas”. Segundo o Sebrae, 60% dos brasileiros acham a embalagem mais importante que a própria marca.

Em resumo, 51% das compras são recomendadas por profissionais conforme a pesquisa da ABIAD e 52% ao menos uma compras por impulso. Metade dos consumidores optam por comprar de modo premeditado, por indicação, metade fizeram alguma compra por impulso, tornando necessário o acompanhamento do consumidor em toda sua jornada de compra.

“As lojas de produtos naturais deveriam aprender uma importante lição com as farmácias, que é apostar principalmente em marcas que investem em fazer o produto girar na gôndola, marcas que conseguem expor de modo a aumentar o impulso de compra, com ações, embalagens e rótulos atraentes”, conclui Kennedy Lauton.

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