Corrida da inteligência artificial preocupa especialistas

A inteligência artificial (IA) é uma das áreas mais dinâmicas e inovadoras da ciência atual. Com o avanço do poder computacional e dos algoritmos, a IA vem sendo aplicada em diversos campos, desde a medicina até a educação, passando pela arte e pelo entretenimento. No entanto, essa corrida tecnológica também traz desafios e riscos para a sociedade e para o futuro da humanidade. 

Um dos alertas mais recentes veio de Geoffrey Hinton, considerado o padrinho da IA e ganhador do Prêmio Turing em 2018. Em uma entrevista ao jornal The Guardian, Hinton afirmou que a IA está crescendo rápido demais e que isso pode ser perigoso. Segundo ele, a IA pode superar a inteligência humana em algumas décadas e criar máquinas que não sejam controláveis ou éticas. Ele defendeu a necessidade de uma regulação internacional e de uma maior conscientização sobre os impactos da IA na sociedade. 

Por outro lado, a IA também oferece oportunidades e benefícios para diversos setores e problemas. Um exemplo é o autoGPT, uma nova IA desenvolvida pela OpenAI, que é capaz de gerar textos, imagens e códigos a partir de poucas palavras-chave. A inteligência artificial usa um modelo de rede neural chamado GPT-3, que é treinado com bilhões de dados da internet e pode ser usado para criar conteúdos criativos, educacionais ou informativos, além de auxiliar em tarefas como programação, design e tradução. 

Um dos setores que se beneficia da IA é o financeiro, que pode usar a tecnologia para oferecer soluções personalizadas, seguras e eficientes para os clientes. Um exemplo é o DeepBank, uma fintech que tem um HUB de soluções financeiras e tecnológicas e tem estudado os avanços da inteligência artificial para melhorar as soluções e gerar, em breve, relatórios, análises, recomendações e estratégias para os seus usuários. 

Angelo Paschoini, CEO do DeepBank, afirma que a IA pode ser uma ferramenta essencial para o sucesso do seu negócio. “A Inteligência Artificial vai nos permitir oferecer um serviço diferenciado e de qualidade para os nossos clientes, gerar conteúdos relevantes e personalizados para cada perfil de usuário e, ainda, otimizar os nossos processos internos e a reduzir custos operacionais”, diz Paschoini. 

Daniel Teles, co-fundador da DeepTech, uma solução tecnológica do DeepBank, concorda com Paschoini e acrescenta que a IA também traz desafios éticos e sociais. “A IA é uma tecnologia poderosa e disruptiva, que pode trazer benefícios incríveis para a humanidade. Mas também precisamos estar atentos aos riscos e às responsabilidades envolvidas no seu uso. Por isso, ainda estamos estudando os padrões de segurança, privacidade e transparência para a nossa plataforma”, finaliza Teles.  

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