PIB da indústria tem projeção de crescimento no segundo semestre de 2022

O PIB da indústria e do setor de serviços teve projeções revisadas para cima, de acordo com o Informe Conjuntural do 3º trimestre de 2022 da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Já em relação à indústria, a projeção passou da elevação de 0,2% para a alta de 2%.

O problema que existiu em 2021 acerca da cadeia de suprimentos na indústria começou a ter normalização, apesar das expectativas contrárias existentes no início do ano de 2022 em razão da paralisação produtiva da China e da guerra entre Rússia e Ucrânia. Porém, no início do segundo trimestre, começaram a surgir sinais de normalização nos suprimentos, e a indústria seguiu em ritmo de crescimento, mesmo que contido.

O setor de serviços, que inclui o setor de pintura industrial, também vem em forte ritmo de recuperação. Desde o término do 1º trimestre, as projeções foram revisadas para cima, principalmente por ter grande contribuição da mão de obra, que teve aumento na quantidade de trabalhadores atuando e diminuição da informalidade.

PIB do Brasil tem projeção de crescimento maior do que o dobro em comparação a julho

O PIB do Brasil sofreu várias mudanças de projeção desde dezembro de 2021, conforme aponta a CNI. No último mês de 2021, a projeção era de 1,2% de alta, o que foi revisto e reduzido para 0,9% em abril de 2022. Porém, no mês de julho, a projeção foi revisada para cima, atingindo 1,4%, e no mês de outubro, o índice de alta foi maior do que o dobro, chegando a 3,1%.

O crescimento da projeção da economia se justificou pelo impulsionamento da demanda dentro do setor de serviços, bem como do mercado de trabalho, além da diminuição dos índices de inflação, do cenário de normalização dos suprimentos globais e da elevação dos investimentos em programas sociais.

A projeção da inflação (IPCA) feita pela CNI teve uma redução de 7,6% no mês de julho para 5,9%. Os dados iniciais registrados no 3º trimestre de 2022 indicam que a atividade econômica do país se manterá aquecida, ainda que em menor ritmo do que foi visto no 2º trimestre, mantendo em alta a confiança da indústria.

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