Empresas brasileiras apostam no mercado bilionário de assistentes virtuais

O mercado de assistentes virtuais, que utilizam inteligência artificial para automatizar funções de atendimento, interação com o público e outras tarefas operacionais que podem ser substituídas por tecnologia em empresas de diversos segmentos, movimentou US$ 17,17 bilhões em 2020. Já até 2026, a previsão é que este investimento aumente para US$ 102,29 bilhões, registrando CAGR de 34,75%, segundo pesquisa da Mordor Intelligence.

Os dados também indicam que, desde 2020, cerca de 69% dos consumidores preferem interagir com robôs de atendimento, dada a velocidade e praticidade deste tipo de interação. 

No Brasil, este cenário movimenta as estratégias de empresas diversas. Um exemplo é a parceria recentemente firmada entre a Youfy, que trabalha com tecnologia para o desenvolvimento de funcionários virtuais, e a Introduce, companhia da área de serviços e soluções para gestão e operação de negócios em áreas diversificadas.  

Conforme Diego Platini, CEO da Youfy, a aproximação entre as duas empresas surgiu para que houvesse uma soma de competências, voltada a reforçar a atuação de ambas e propiciar a oferta da plataforma de inteligência artificial para criação de assistentes virtuais a mercados variados. 

O CEO da Introduce, Esdras Moreira, complementa que, com a experiência da companhia no trabalho junto a parceiros tecnológicos de vários segmentos, bem como o atendimento a empresas de áreas diversas com um escopo abrangente, a ideia é agregar essa expertise à nova oferta, levando a clientes da base e novos contratos os recursos da inteligência artificial aplicada à automatização de tarefas e rotinas.   

“Não se pode mais tratar a tecnologia de maneira pontual, pois isso subutiliza a capacidade que ela tem de gerar resultados. A Introduce traz, nesta parceria, uma visão holística e um plano prático para empresas que querem realizar a transformação digital. Aliando isso à tecnologia dos nossos robôs, conseguimos entregar soluções que ampliam as possibilidades de escalabilidade e lucratividade”, finaliza Platini.