Venda direta em alta pode levar ao crescimento sólido do setor

A crise econômica leva ao desemprego, à busca de novos meios de sobrevivência e ao empreendedorismo. Pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mostra que 51,972 milhões de pessoas, 38% da população de 18 a 64 anos, empreendem algum tipo de negócio no país. Quase 1 a cada 4 brasileiros teve que procurar uma alternativa, construir algo com suas próprias habilidades e ideias. Muitos chegam à venda direta, que coloca o Brasil na sexta posição global, com faturamento de US$ 8,285 bilhões em 2020, segundo dados da Federação Mundial das Associações de Vendas Diretas. Na sua frente estão Estados Unidos (1º), China (2º), Alemanha (3º), Coreia (4º) e Japão (5º).

O Brasil segue como líder latino-americano. As estatísticas apontam crescimento de 10,5% em relação a 2019. “Estes números devem ter crescido com a pandemia, porque o trabalho autônomo tem sido a saída para muita gente”, diz o empresário Guilherme de Carvalho Madureira, que foi para a venda direta há cerca de 5 anos, impulsionado pela crise econômica.

Ele deixou o setor gráfico, enveredou-se pelas vendas diretas entre 2016 e 2017 e chegou à Royal Prestige®.  Começou como empreendedor, conseguiu a sua distribuição e fundou a HD Vida Saudável. Sua empresa treina pessoas interessadas em entrar neste setor de vendas diretas. 

Guilherme Madureira explica que a pessoa que, em um espaço de 6 meses, conseguir alcançar vendas acumuladas de R$ 200 mil, é autorizada a abrir a própria distribuição. Um bom distribuidor fatura entre R$ 600 mil a R$ 1,2 milhão ao ano com rentabilidade variando entre 25% a 45%. A empresa está em Belo Horizonte e times de venda na Zona da Mata mineira, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba e início dos trabalhos no Sul de Minas.

“Estamos em expansão e em busca de pessoas empreendedoras, com ambição, desejo de ter o próprio negócio, mas que tem na barreira financeira o principal empecilho para começar a empreender.”, conclui o empresário.