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Especialista comenta tendências de iluminação para melhorar o ambiente

O ser humano dominou o fogo há cerca de 350 mil anos, no Pleistoceno Médio, conforme análise de detritos de sílex encontrados em uma caverna em Israel. Com isso, é possível que reuniões noturnas e trabalhos manuais tenham começado em volta de fogueiras, mas foi somente a partir de 1879, quando Thomas Edison inventou a lâmpada elétrica, que a iluminação manipulada se tornou parte do dia a dia de pessoas de todo o mundo.

Desde então, a rotina de trabalho, estudo e entretenimento experimentou uma revolução, e a atenção a uma uma iluminação de qualidade também se tornou um fator importante. Segundo Carolina Pucher Matsumoto, proprietária da Elleva Casa & Decor, a iluminação tem um grande poder de transformar um local.

“Luzes com tons quentes tornam o ambiente mais intimista e confortável, enquanto luzes com tons frios dão a sensação de um ambiente amplo e limpo”, exemplifica. “Mas, como misturar os tons na iluminação sem perder a essência da sua decoração? Simples: é só apostar em abajures”, complementa.

A seguir, a reportagem organizou considerações e orientações da especialista sobre as tendências de iluminação para melhorar o ambiente já disponíveis no mercado brasileiro:

Fugir do convencional

“Quem disse que abajur tem que ser o tradicional modelo com cúpula e base redondos? As opções têm crescido para deixar o seu ambiente sofisticado, mesmo para quem não quer arriscar”, afirma Matsumoto. Para tanto, é preciso se atentar: modelos atemporais, com bases chapadas, em geral abajures maiores, são indicados para aparadores e mesas laterais que também sejam grandes, para garantir a proporcionalidade e equilíbrio dos itens.

Tons “coringas”

Segundo a empresária, quem está à procura de algo marcante para ajudar a compor uma decoração mais requintada deve dar preferência a modelos nos tons prata e cobre – considerados neutros, pois, diferentemente das cores quentes e frias, o tom neutro não transmite “sensações”.

“O abajur na base prata ou cobre se alinha com qualquer ambiente, dos mais coloridos aos monocromáticos. Aqui, vale reforçar que modelos grandes são ideais para áreas maiores e, ao serem colocados em uma estrutura menor, como mesas laterais, o ideal é não inserir mais peças decorativas para não haver desequilíbrio de proporções”, explica.

Ponto de destaque

“Em ambientes onde o foco é a concentração, como escritórios, cantinho da leitura ou bibliotecas, aposte em abajures com cores mais vibrantes, em tons quentes, para contrastar com a ‘sensação’ de foco que o local pede”, aconselha. “O toque de vivacidade garantirá mais resultados aos seus estudos e trabalho”.

Matsumoto afirma que uma escrivaninha de estudos pede um abajur de mesa, modelo no qual pode-se direcionar a luz para diferentes pontos, a fim de iluminar livros e cadernos. Já no caso de uma poltrona, o abajur deve ficar em uma mesa de apoio, onde sua base precisa ser mais cumprida, para garantir a iluminação adequada.

Abajur no quarto

A proprietária da Elleva Casa & Decor afirma que ambientes de descanso merecem uma atenção especial. Independentemente de ser um quarto infantil, de solteiro ou de casal, vale optar por abajures com bases em tons mais claros. “Alguma cor que traga um detalhe do quarto também é bem-vinda, como a moldura azul bebê da moldura do quarto ou o amarelo pastel das almofadas. Na escrivaninha, prateleira ou mesa de cabeceira, as peças escolhidas não podem ser grandes e robustas, pelo contrário, aposte em modelos delicados e menores”.

Iluminação complementar

Matsumoto explica que os abajures não servem para substituir a iluminação de teto e sim, complementar a luminosidade, dando mais particularidade ao ambiente. Com isso, existem espaços que pedem por mais de um abajur. E, neste caso, pode-se optar por modelos iguais, quando eles ficarão em lugares paralelos, como cada um em um canto do sofá ou, por modelos diferentes, quando a proposta é singular para cada um.

Candelabros e castiçais são detalhes requintados

Segundo a especialista, quando se trata de candelabros e castiçais, a primeira dúvida que vem à cabeça é: qual a diferença entre os dois e quando optar por um e não por outro? “Simples: enquanto o castiçal serve apenas para uma vela, o candelabro comporta mais de uma. E a única regra sobre optar por um e não por outro, é: para proporcionar ambientes mais iluminados, prefira candelabros; para algo mais intimista, vá de castiçais”.

Para todos os casos, Matsumoto destaca que soltar a criatividade e inovar em modelos pode levar a decoração a outro nível, contribuindo para a qualidade de vida de todos. “Até mesmo uma taça virada com o bocal para baixo se transforma em um elegante castiçal em questão de segundos. Solte a imaginação e aproveite sua decoração”, conclui.

Para mais informações, basta acessar: https://www.ellevacasadecor.com.br/