Atibaia, SP 17/3/2022 – Nossas projeções para um crescimento conservador do Sistema de Consórcios, buscando repetir as evoluções conquistadas em 2021, já se confirmaram neste bimestre
O sistema de consórcios confirma a preferência do consumidor com mais de 570 mil adesões e quase R$ 35 bilhões em negócios realizados no bimestre
No fechamento do primeiro bimestre de 2022, o Sistema de Consórcios, que este ano completa seu 60º aniversário, os resultados apontaram volume inédito de participantes alcançado na sua história, mantendo o crescimento constante já observado desde 2020. Com 8,51 milhões de consorciados ativos, anotados em fevereiro, o total recorde apresentou alta de 7,4% sobre os 7,92 milhões do mesmo mês no ano passado.
As adesões acumularam 570,38 mil cotas nos meses de janeiro e fevereiro, 8,6% maior que as 525,33 mil, do mesmo bimestre do ano passado. Neste período, os negócios somaram R$ 34,91 bilhões, 9,3% acima dos R$ 31,93 bilhões de 2021.
O tíquete médio de fevereiro não acompanhou as altas dos demais indicadores, retraiu-se em 2,9%, baixando de R$ 64,11 mil, naquele mês em 2021, para R$ 62,26 mil.
Nas contemplações, houve avanço de 20,0%, com o acumulado do primeiro bimestre do ano passado saltando de 216,52 mil para 259,78 mil em 2022. Os correspondentes créditos disponibilizados somados em janeiro e fevereiro também apresentaram alta, com R$ 11,81 bilhões, 15,0% superiores aos R$ 10,27 bilhões anteriores.
“Nossas projeções para um crescimento conservador do Sistema de Consórcios neste ano, buscando repetir as evoluções conquistadas em 2021, já se confirmaram no primeiro bimestre”, diz Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios. “Ao chegar a mais de 8,5 milhões de participantes ativos, com mais de 570 mil cotas vendidas, os resultados da modalidade reafirmaram a preferência do consumidor pelo planejamento de suas finanças pessoais, ao se apoiar na essência da educação financeira e aderir ao consórcio”, explica.
Passadas seis décadas, o Sistema de Consórcios reafirma sua contribuição ao desenvolvimento da economia brasileira com expressivas participações, diretas e indiretas, nos negócios realizados nos segmentos industrial, comercial e de prestação de serviços.
Ao analisar as potenciais participações das contemplações bimestrais nas vendas internas, verificou-se que há 46,4% de presença no mercado automotivo, ou seja, um a cada dois automóveis é via consórcio. Também em alta, observou-se a comercialização de motocicletas com potencial influência de 68,3%, isto é, mais de uma a cada duas originadas por crédito concedido a consorciado contemplado.
No setor de veículos pesados, o consórcio ratificou sua importância ao propiciar, de forma econômica e planejada, a renovação ou ampliação da frota de caminhões, máquinas agrícolas e implementos rodoviários e agrícolas. Potencialmente, um a cada três caminhões negociados no mercado interno foram adquiridos pela modalidade. O agronegócio, fundamental para a economia, também pôde usufruir das vantagens do Sistema para a aquisição de máquinas e equipamentos.
“Quando o comportamento do consumidor é analisado, constata-se que, mês após mês, existe uma evolução mais consciente nas decisões financeiras”, explicou Rossi. “Independente do objetivo ser pessoal, familiar, profissional e até empresarial, ao traçar sua meta para comprar um bem ou contratar um serviço, o Sistema de Consórcios é considerado como forma de planejar e administrar a vida financeira”, completou.
Apoiado na boa performance da modalidade, somente nos dois primeiros meses, o presidente executivo da ABAC comentou ainda que “a mudança de atitude do consumidor está relacionada ao crescente conhecimento sobre educação financeira”.
Neste ano, quando o Sistema de Consórcios completa 60 anos, ao lembrar que haverá eleições, copa do mundo e possíveis dificuldades econômicas, geradas mais recentemente pelos efeitos da guerra no leste da Europa, Rossi sinaliza que “para continuidade do bom desempenho, é necessário que os consumidores prossigam conscientes, avaliem, comparem e planejem seu futuro, levando em conta o consórcio como alternativa”.
Os indicadores do bimestre corroboram a importância dos consórcios na economia brasileira. Na avaliação dos créditos concedidos e potencialmente injetados nos mercados automotivo e imobiliário, observa-se que o segmento marcou 46,4% de potencial presença no setor de automóveis, utilitários e camionetas. No setor motociclístico, houve 68,3% de potencial participação, enquanto no de veículos pesados, a relação para os caminhões foi de 41,1%.
No segmento imobiliário, em janeiro, as contemplações representaram potenciais 12,0% de participação no total de imóveis financiados, incluindo os consórcios.
Do total de vendas de cotas do mês, 570,38 mil de adesões, a distribuição setorial ficou assim: 234,05 mil de veículos leves; 182,06 mil de motocicletas; 84,32 mil de imóveis; 30,13 mil de veículos pesados, 28,90 mil de eletroeletrônicos; e 10,92 mil de serviços.
Os bons desempenhos no bimestre proporcionaram volumes de negócios que alcançaram no período R$ 34,91 bilhões, equivalente ao aumento de 9,3% comparados aos dos mesmos meses do ano passado, quando chegaram a R$ 31,93 bilhões.
Nos atuais 8,51 milhões de participantes ativos, o mecanismo registrou alta de 67,2% nos eletroeletrônicos e outros bens duráveis; 22,3% nos veículos pesados; 19,4% nos imóveis; 5,1% nos veículos leves; e 1,6% nas motocicletas. O único setor com retração foi serviços com -8,8%.
O volume de 259,78 mil consorciados contemplados deste ano foi o maior dos últimos dez anos, confirmando a potencial contribuição da modalidade à economia.
Do acumulado de consorciados contemplados no primeiro bimestre – 259,78 mil -, estão incluídas as 111,85 mil cotas de motocicletas; 103,36 mil de veículos leves; 16,55 mil de imóveis; 10,17 mil de veículos pesados; 9,31 mil de serviços; e 8,54 mil de eletroeletrônicos.
No fechamento do segundo balanço do ano, o Sistema de Consórcios atingiu 8,51 milhões de participantes ativos, o mais alto registrado nestes 60 anos de história, divididos em 80,9% no setor de veículos automotores, 14,8% nos imóveis, 2,3% em eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis e 2,0% em serviços.
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