Dino

Brasil é país com maior índice de turnover nas organizações

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September 01, 2021

São Paulo 1/9/2021 – Muitas empresas já descobriram – a duras penas – o alto impacto financeiro que a rotatividade de profissionais acarreta

Segundo pesquisa realizada recentemente, o índice de turnover aumentou em 82% das organizações brasileiras desde 2010

A entrada e saída de funcionários é algo inevitável e faz parte das atividades de uma organização. Porém, é fundamental medir e monitorar o turnover, uma vez que um alto índice de rotatividade pode significar problemas estruturais nos processos administrativos, má gestão, falta de infraestrutura, remuneração abaixo da média e baixa motivação profissional.

Dentre os vilões do RH, o turnover é um dos que recebem o maior destaque. Também conhecido como alta rotatividade de colaboradores, este é um dos fatores que mais prejudicam a organização em todos os aspectos de seu funcionamento.

Segundo dados da FecomercioSP, a taxa média de turnover no Brasil em dezembro/2017 era de 3,79%. A análise considerou também os índices de rotatividade de diferentes setores da economia separadamente, sendo os maiores no comércio (6,17%), agropecuária (5,34%), construção civil (4,94%) e em serviços (3,53%).

Muitas empresas já descobriram – da pior maneira – o alto impacto financeiro que a rotatividade de profissionais acarreta, tornando-se um problema bastante custoso para as organizações.

A partir do momento em que um funcionário é desligado, é preciso agir rapidamente para não correr o risco de afetar a operação e a rentabilidade do empreendimento. Além disso, é o alto turnover que faz com que a opção por recrutamento interno se torne quase impossível.

Sendo assim, a saída é ir para o mercado encontrar um profissional capacitado. Mas os gastos com essa ação são muitos: contratação de um recrutador, investimento em uma plataforma de divulgação, telefonemas, entre outras opções.

A ameaça que o turnover representa para a economia do mercado de trabalho é tão forte que grandes institutos realizam pesquisas que buscam dados para compreender melhor esse fenômeno e auxiliar as empresas a lidarem melhor com ele.

Segundo uma pesquisa da Robert Half, a taxa de turnover nas organizações brasileiras aumentou em 82% entre 2012 e 2014 e tornou-se maior do que o dobro da média mundial, que é de 38%. A pesquisa contou com a entrevista cedida por 1.775 diretores de RH pelo mundo todo, sendo que desses, 100 eram brasileiros.

De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), apenas no ano de 2016, o problema da alta rotatividade atingiu 40% das empresas brasileiras.

A baixa remuneração e a falta de reconhecimento aparecem como 33% entre os principais motivos para a alta rotatividade nas empresas. As outras duas razões apontadas com frequência são a desmotivação e desconfiança em relação ao futuro da companhia. Em outras palavras, são problemas relacionados à gestão comportamental das empresas.

Neste cenário, as organizações cada vez mais estão buscando acesso a ferramentas que possam analisar o turnover de maneira inteligente e estratégica, ou seja, considerando a rotatividade de pessoas como um “espaço oportuno que gera impacto no volume de negócios”. Espera-se que, desta forma, os profissionais de RH tenham acesso a informações precisas e de muito valor para a tomada de decisão dos líderes e gestores.

Algumas organizações especializadas em desenvolvimento comportamental até oferecem ferramentas desenvolvidas especialmente para controle de turnover para uso gratuito em seus websites, visando auxiliar as empresas a controlar este grande vilão. Este é o caso da ETALENT, empresa de tecnologia especializada em gestão comportamental, que disponibiliza uma calculadora de turnover, onde basta que o usuário preencha os números relacionados à rotatividade de sua empresa para que tenha acesso ao gasto total estimado.

Ao que tudo indica, a meta do mercado é sempre ter um índice reduzido de entrada e saída de funcionários em um curto período de tempo. As pesquisas mostram que o clima organizacional, salários, programas de benefícios e desenvolvimento das lideranças são os principais fatores que implicam neste resultado.

Além de atrair funcionários, as organizações não podem deixar de direcionar suas energias para a retenção desses colaboradores, pensando sempre em desenvolvê-los através de um cenário organizacional otimista e promissor.

Website: https://etalent.com.br/