Cascavel – Paraná 25/6/2021 –
Segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o Brasil enfrenta a pior estiagem dos últimos 91 anos
A conta de energia elétrica vai ficar ainda mais cara. É o que diz a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). No último dia 15 de junho, o diretor-geral da agência reguladora de energia no Brasil, André Pepitone, afirmou que o País está enfrentando uma das piores crises hídricas já registradas na história e que nas próximas semanas as bandeiras tarifárias (verde, amarela e vermelha patamar 1 e 2) devem sofrer um reajuste de, pelo menos, 20% mais cara, mexendo no orçamento e no bolso dos consumidores.
A Aneel estima também que em 2022 a conta de luz deve ter uma alta de 5% e não descarta a possibilidade de reajustes para todo o ano. Em 2021, os reajustes já aplicados na conta de luz estão na casa dos 7%, isso só primeiro trimestre deste ano. Esse aumento dos preços da energia tem relação com a falta de chuvas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, onde ficam os principais reservatórios do país, causando uma grave estiagem, a pior estiagem dos últimos 91 anos.
Diante dessa situação grave e para suprir uma queda de geração das usinas hidrelétricas, as usinas termelétricas foram acionadas, elas geram energia por meio da queima de combustíveis fósseis, uma ação que contribui com a poluição do meio ambiente e prejudica cada vez mais a sustentabilidade.
Grande parte das pessoas está olhando para o sol e enxergando-o como um potencial meio para a geração de energia limpa, renovável e sustentável, através de uma tecnologia inovadora que são os sistemas fotovoltaicos. Muitos consumidores de energia elétrica buscam outras alternativas de fontes, como a energia solar, uma solução econômica e eficiente cada vez mais presente em telhados de residências, comércio, empresas, indústrias e aumentando a produtividade do agronegócio brasileiro.
Segundo a Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar), com o uso desta tecnologia que vem do sol, os ganhos podem chegar a mais de R$ 150 bilhões nos próximos anos para o país, somente reduzindo os custos com o uso de termelétricas fósseis, contribuindo para o aumento na fatura da conta de luz e a emissão de gases fósseis para o efeito estufa.
De acordo com a Absolar, no Brasil, a fonte solar já evitou a emissão de mais de 2,7 milhões de toneladas de CO2 e trouxe R$ 24 bilhões em investimentos acumulados desde 2012, que geraram mais de 150 mil empregos acumulados durante o período, distribuídos por todas as regiões do Brasil.
As vantagens da geração própria de energia com a fonte solar superam eventuais custos aos consumidores brasileiros e podem trazer R$ 139 bilhões apenas em novos investimentos ao país até 2050, conforme levantamento feito pela Absolar. É mais redução na conta de luz de todos os consumidores brasileiros e mais geração de emprego e renda, ao mesmo passo em que se combate os problemas climáticos que ameaçam a sobrevivência da humanidade.